tag:blogger.com,1999:blog-67547398198280753192024-03-05T06:53:52.446-03:00Investigação ParanormalAdem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.comBlogger81125tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-43195816285840955982011-05-07T15:57:00.004-03:002011-05-17T01:01:57.324-03:00A Sombra da NoiteEpisódio completo sobre o caso do Poltergeist de Porto Alegre.<br /><br /><iframe width="458" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/D0Y7vFrA9oQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Porto Alegre, agosto de 1953. Um apartamento na Rua André da Rocha se tornou o centro das atenções do público e repórteres: estranhos movimentos e aparições acontecem por lá: uma imagem de Santa Bárbara flutua pela sala, louça se espatifa misteriosamente. A polícia é chamada, repórteres fazem vigília esperando os fantasmas e a história fica cada vez mais surpreendente.<br /><br />Além de diversos depoimentos de familiares e vizinhos que presenciaram a movimentação na década de 1950, o Projeto Neblina esteve no local para procurar evidências sobre o que de fato aconteceu naquela noite...<br /><br />Direção de Juan Zapata que assina o roteiro junto com Rafael Guimaraens e Edson Gandolfi.<br />Fotografia de Pablo Chassereaux.<br />Arte de Bernardo Zortea.<br />Edição de Nathália Silva.<br />Produção de Ismael Moraes e de Kiko Cunha.Adem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-73982660975744097712011-04-20T08:26:00.008-03:002011-05-17T01:01:31.720-03:00Caso do Fantasma da Dra. GladysQuadro "Assombração", que foi exibido no jornal "RJ no Ar" do dia 19/04/2011, na Rede Record.<br />O Projeto Neblina foi até a casa da Dona Ione, no Rio de Janeiro, para investigar possíveis manifestações que acontecem durante a madrugada, inclusive a aparição de uma mulher que ela desconfia ser a antiga dona do imóvel.<br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="458" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/HsbDdT8Bk5o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Abaixo seguem as duas imagens sequenciais citadas na reportagem. Ambas foram tiradas do mesmo corredor utilizando o equipamento ultravioleta. Na segunda imagem é possível ver uma forma esfumaçada que não aparece em nenhuma das outras imagens feitas naquela noite.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitCUTXrxzWrP69eN5b53Qzbc09H79C7irYT2noIWkjDyPyWWswPhqnxm7f2zwJJVY23m6pyHUgqhxpZJ_75PIM8GpDDyhPalmpG4_LGrU4C1X5ntLP1CyNRBXJvmhyphenhyphenk2h5HUdAcv0qjfc/s1600/IMG_0713.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitCUTXrxzWrP69eN5b53Qzbc09H79C7irYT2noIWkjDyPyWWswPhqnxm7f2zwJJVY23m6pyHUgqhxpZJ_75PIM8GpDDyhPalmpG4_LGrU4C1X5ntLP1CyNRBXJvmhyphenhyphenk2h5HUdAcv0qjfc/s400/IMG_0713.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597628435902831938" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy1ysdSYEk62lfRIgXqGcUzg3lWTjsT_ZrXpi1pUt_h5RQHzziM22ZMjVC0L4mVmtXc_ZOqDg4HSFQpPPYih7WmWCOaATbG7ifWb-vGSeLB60wogaWFdDYvRmmiFITkKbGFGjLKlc0TcQ/s1600/IMG_0715_vulto.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy1ysdSYEk62lfRIgXqGcUzg3lWTjsT_ZrXpi1pUt_h5RQHzziM22ZMjVC0L4mVmtXc_ZOqDg4HSFQpPPYih7WmWCOaATbG7ifWb-vGSeLB60wogaWFdDYvRmmiFITkKbGFGjLKlc0TcQ/s400/IMG_0715_vulto.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597628610548460226" /></a><br /><center>(Clique nas Imagens para Ampliar)</center><br /><br />O caso, a princípio, gira em torno da Dra. Gladys Browne, uma conhecida cirurgiã da década de 60, e que era cunhada de Dona Ione, atual proprietária do apartamento.<br />Os tipos de manifestações, as visões de uma mulher andando pela casa e o próprio relacionamento conturbado entre as duas, sugerem que a possível atividade esteja mesmo ligada a Dra. Gladys.<br />Porém, novos detalhes descobertos em um velho recorte de jornal podem indicar um outro caminho...<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc-uF0MWdedoOIjyApLUn773iqYDgxmaEbJrnu35kGtl3gt85OTHiuXJTR2LNgcGnw2fMkuF1bnHAaFQ_efuXhCywUEE7Gh1OVfW0_wm4mTRikWyb0jgKJFyx857vC_oho4mtnXKeuXr8/s1600/IMG_0706.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc-uF0MWdedoOIjyApLUn773iqYDgxmaEbJrnu35kGtl3gt85OTHiuXJTR2LNgcGnw2fMkuF1bnHAaFQ_efuXhCywUEE7Gh1OVfW0_wm4mTRikWyb0jgKJFyx857vC_oho4mtnXKeuXr8/s400/IMG_0706.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597636091164620498" /></a><br /><br />A investigação ganha um elemento à mais quando um suicídio, aparentemente não esclarecido, entra na história. Alguns objetos pessoais do médico que se matou foram levados para dentro do apartamento onde os fenômenos tem acontecido, e eram guardados no banheiro, exatamente o ponto de maior atividade da casa.Adem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-10939293473567266782011-04-19T01:24:00.000-03:002011-05-07T00:32:43.081-03:00O Último Fenício - Final<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><img height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s400/fenicios2.jpg" width="400" /><br />X<br /><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A Pedra erguia-se majestosa, reinando no ponto cardeal mais a Oeste. O formato chato do topo, o corpo robusto pela imensa massa pétrea, coberto de tapete esmeraldino cuja vegetação mal houvera sido tocada; davam-lhe o aspecto de uma criatura adormecida, de sono vigilante, porém, capaz de cobrir todo o espaço da cidade com um olhar de soslaio. Viam-lha espelhar-se nas águas da Lagoa e, de qualquer monte ou ajuntamento de terra, permitia divisar-se lhe no horizonte a silhueta. No todo, confundia-se com as demais peças da difusa cordilheira da natureza acidentada do Rio de Janeiro. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola mal levantou as pálpebras e deu um salto: pontas de lanças voltavam-se contra ele no que parecia um corredor escuro. Identificou-os, talvez, como sendo índios, devido o tipo físico, a cor acobreada da pele e as vestes. Traziam alguma tintura no corpo e os cabelos longos e negros. Falavam em língua estranha e, acossando-o com as setas, obrigaram-no a andar. Enquanto ia assim, desarmado, para um destino incerto, reparou no lugar e deduziu estar dentro da rocha. Curiosamente, entretanto, aquela formação geológica diferia das demais: as paredes recurvadas pareciam viscosas e o próprio chão, um tanto macio, assemelhava-se ao couro de algum animal vivo. Um odor bilioso chegava-lhe até as narinas e um ronco, longínquo e surdo, ecoava por ali. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -O que será isso? Para onde me levam? Como saio daqui? – Interrogava-se – creio que a pergunta certa seja: como cheguei aqui?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Conduziram-no a um salão aberto na caverna, maior que um teatro desses que se vê por aí. Metade deste salão, contudo, era tomado por um tanque de líquido turvo, de um verde enegrecido. Um trono fora posto em sua beirada e uma grande população indígena esperava por algo ou alguém. Era o início de algum ritual de sacrifício, de um culto misterioso do qual seria vítima? Não sabia. Apenas pôde ver que Maurice também estava ali, escoltado por dois daqueles índios e suas já conhecidas lanças. Nikola parou a seu lado; trocaram alguns olhares, onde o francês teve ensejo de fulminar o rapaz, como se fosse culpado por tudo o que acontecia. Quando iam falar qualquer coisa, um burburinho anunciou a chegada de alguém, no que todos se voltaram para a extremidade contrária do tanque: um homem, trajado com vestes principescas, adornado de muito ouro, fez uma entrada silenciosa e não menos impactante. Os índios baixaram-se em sinal de reverência e ele pôde enfim passar e sentar-se no trono.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Espero que meus convidados estejam sendo tratados da melhor maneira! – Iniciou a figura misteriosa. Um tecido branco e fino, aparentando linho, cobria-lhe o corpo; tinha a tez morena em vívido contraste com os braceletes, anéis e o peitoral de ouro incrustado de lápis-lazúli. Tinha também uma mitra e um cinturão, sandálias e capa. O rosto imberbe e jovial dava a impressão de bondade e complacência – ambos foram trazidos aqui, pois tencionavam encontrar a entrada do nosso monte; pois bem, aqui estão!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Quem és tu? O que fará conosco? – Perguntou Maurice.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Perdoe-me, eu não me apresentei: eu sou o rei Amílcar, o último fenício reminiscente de Cartago. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Então era verdade? Esta terra foi mesmo habitada por fenícios! Então... Então existe um tesouro! – Os olhos do francês encheram-se de cobiça.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Sim, esta terra acolheu meu povo após a destruição de Cartago pelos romanos. A história que se conta e contará daqui por diante não será a real. Aliás, homem algum além de vós saberá a verdade. Contar-se-ão muitas histórias ainda até que a verdade possa ser revelada...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -E qual é a verdade? – Maurice quis saber.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Cartago caiu e muitos se lançaram ao mar para fugir da destruição. Durante muito tempo navegaram até encontrar estas plagas ditosas, onde puderam reerguer uma civilização tão magnífica quanto aquela dos fenícios em Tiro e depois no norte da África. Palácios, templos, avenidas foram construídos; estabelecemos rotas comerciais e nos espalhamos por todo o território; fizemos contatos, amizade com os povos que já existiam aqui e nos miscigenamos. O novo governo, porém, composto pela família real e a classe sacerdotal, manteve-se intocado, muito embora manifestasse a vontade da coabitação pacífica. Algo, aliás, que garantiu a nossa sobrevivência. Entretanto, nossa civilização perdeu vigor: vieram as epidemias, conflitos intestinos, o sumiço de rotas comerciais – a decadência! A chegada de colonizadores, vindos do outro lado do mar, foi o ápice. Aí tivemos que nos recolher em pequenos núcleos, alguns dos quais subsistem independentes ainda hoje. Há túneis que levam ao Norte e ao Centro que saem daqui da Pedra. Mas eles estão fechados, ninguém mais os atravessa; não temos mais contato com os outros núcleos. Eles se distanciaram e se tornaram outra cultura. Nenhum deles tem mais os traços que vós podeis ver em minha face, único membro da família que preservou o legítimo sangue fenício. E pensar que este lugar foi um grandioso templo, que possuía o formato de um touro alado com cabeça humana, em honra de nosso supremo deus!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -E quem é o seu supremo deus? – Perguntou Nikola.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Vedes estes homens e mulheres que aqui estão? Eles são o povo aliado que buscou abrigo ao extermínio que os colonizadores promoveram. Eles se empenharam na proteção deste santuário e aqui sobrevivem, junto a mim, auxiliando-me a preservar tudo o que restou. Foi o nosso encontro que nos despertou para a verdadeira divindade protetora, aquela que se levantará quando for a hora: Tupa’al – ao pronunciar este nome, levantou as mãos espalmadas e levou-as ao peito em seguida, baixando a cabeça – muitos dentre nós desceram e se misturaram entre os colonizadores. Entretanto, nenhum deles pode vir aqui. As entradas estão fechadas a qualquer intruso, Tupa’al nos protege! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -E como entramos? – Nikola estava assustado, mas tentava manter a calma.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Vós fostes trazidos até aqui por vontade de Tupa’al. Do contrário, jamais teriam conseguido!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Isso tudo é uma loucura! – Exclamou Maurice – eu vim aqui por causa do tesouro e encontro uma trupe de doidivanas! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Está na hora de invocar nosso deus, ele nos dirá quais os seus planos para vós! – Dito isso, deixou o trono e postou-se diante das águas sombrias, cujo fim se perdia em câmaras ainda mais escuras ao fundo, e que mal podiam ser vistas – Tupa’al, senhor do tempo; aquele que conhece o presente, o passado e o futuro; que pode parar o sol e descendê-lo; que pode parar o vento; ouça-nos! – Enquanto orava, o rei era acompanhado por um coro lânguido de vozes mortiças que repetiam o nome do deus, cantado sem cessar. Inopinadamente, um grunhido alto ressoou e as águas começaram a se agitar cada vez mais, partindo de fortes vagas que vinham do centro. Algo saía dali vagarosamente: uma massa disforme, depois assumindo um aspecto humano, logo causou espanto quando Nikola e Maurice perceberam que o vulto que vinha na direção deles era o do – Christian! – Exclamaram juntos. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Para mim basta! – Gritou o francês – a sorte é que sempre carrego uma pistola escondida nas botas! – Deu dois tiros para o alto e com outro alvejou as costas do rei, fazendo-o cair e afundar. Imediatamente, toda a caverna começou a tremer com o grunhido que aumentava ainda mais. Os índios correram gritando, buscando fugir dali. As águas aumentaram de volume e arrastaram Maurice e Nikola. O judeu sentiu seu corpo mole, crivado de frio lancinante, boiando; sufocava e, contraditoriamente, estava em paz. Não lograva enxergar mais nada. Entregou-se àquela força misteriosa sem resistência. Não sabia mais do Christian ou de Maurice, não sabia mais de Helga; sabia da morte e para seu colo ia com volúpia, porquanto o livrasse de vez de tudo aquilo em que se metera. A morte... A morte... Alívio, enfim!</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">***</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola despertou sobressaltado em uma fria manhã de Belgrado. Havia transpirado durante o pesadelo que tivera. E se a cama não fosse suficientemente grande, cairia certamente, de tanto que se debatera. Três toques soaram na porta. Levantou trêmulo, vestiu o roupão e foi ver quem era: um criado do hotel trazia um papelucho e nele, uma mensagem. Leu brevemente o que havia escrito: - então foi tudo um terrível pesadelo! – Respirou fundo, amassou o bilhete e voltou a dormir.<br /><br /><div style="text-align: center;">-//-</div><div style="text-align: justify;">Gostou do conto? Deixe seus comentários e, para mais histórias, acesse: www.mauprosador.blogspot.com </div><div style="text-align: center;"></div></div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-5678248605117586872011-04-09T22:59:00.001-03:002011-04-09T23:52:25.016-03:00O Último Fenício IX<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">Peço desculpas a todos que acessam esta página e que acompanham os contos aqui publicados, mas alguns imprevistos me impediram de continuar a escrever. A conclusão da história será publicada nos próximos dias. Espero que gostem! </div><div style="text-align: center;">*** </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><img height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s400/fenicios2.jpg" width="400" /> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Capítulo IX<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola foi preso e toda a opinião pública voltou-se contra ele. O oficial austríaco invocou os direitos de um nobre traído e fez valer a sentença de culpa e a condenação de morte. Dizia a todos que amava a jovem dama e que ela fora coagida a cumprir tudo o que desejava o judeu; que ele a matara, malgrado todos os apelos e toda a defesa que o oficial fizera de sua amada. E mesmo que Nikola negasse as acusações, o peso da palavra de um membro da corte foi maior. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Pegaram-me, Maurice! Não há defesa; há apenas acusações! Eu a amava tanto, e agora sou seu assassino. Quem diria que eu poderia matar meu objeto de adoração? Sinto que sua alma revolve-se no paraíso por me ver posto a ferros e execrado com a culpa de tê-la matado. Não te preocupes, minha querida, logo estarei junto de ti! Confio em Deus; Ele fará um julgamento justo. Quem sou eu aqui? Sou mais um judeu sem origens, odiado por este simples fato. Todavia, no céu serei um filho dileto e viverei a eternidade com minha Amália. Lá não há raças, não há origens e distinções nobiliárquicas. Há o amor, somente, e este é o verdadeiro Paraíso! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Não digas bobagens! Não irás morrer! Confies em mim: tenho o ardil certo para salvar-te além, é claro, de um bom advogado! – Dizendo isso, Maurice piscou o olho direito – aí poderemos continuar as apresentações em outros lugares, bem longe de Viena!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Não, não farei mais apresentações! Não vês que isso é o motivo de minha desgraça? Deveria ter escutado as admoestações de meu avô e jamais ter me envolvido com isso! Eu me afastei de minha crença e do lar para ganhar dinheiro com frivolidades. Eis minha punição.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Viverás ainda muito para pensar e mudar de idéia! Bem, devo me retirar. Agora tornas a ver-me somente fora da cadeia! - Dias após este breve diálogo, Nikola foi solto. O oficial, incitado por seu pai, assumira a culpa e inocentara o rapaz. E foi assim que Nikola voltou para Belgrado; sabendo da morte do avô, resgatou sua herança e passou a viver uma vida reclusa. Três anos depois, encontrava-se ele descendo o morro do Castelo, junto de Maurice e Christian, lembrando do ocorrido que no passado tivera lugar, motivado pelas sensações da noite anterior. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Maurice, ainda hoje não sei como é que conseguiste convencer o conde, pai daquele oficial, a obrigar o filho a retirar a acusação. Como me salvaste? – Inquiriu Nikola que puxava a mula. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Nunca tive a oportunidade de dizer-te, pois não quisera mais falar no assunto quando tudo aconteceu. Não o vi mais nos últimos anos. Mostrei ao conde uma carta, uma carta da esposa dele, morta, que continha ricos detalhes; detalhes tais que eu não poderia saber. Foi o suficiente para ele acreditar em mim e aceitar o meu pedido de intercessão. O conde era um velhote impressionável e adorava assuntos sobre misticismo. Fora ele quem conseguira que nos apresentássemos em Schoenbrunn, lembras-te? Pois bem, recebera-me muito bem em sua propriedade, não obstante estar abalado com a situação. Disse-lhe que possuía algo do interesse e mostrei-lhe a mensagem que tu, meu caro Nikola, em uma de tuas inúmeras manifestações, escrevera sob influência da condessa. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -E por que nunca falara nisto? Por que só agora me contas? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Não percebes que ele viu a tamanha importância da carta e guardou-a para valer-se de suas vantagens no momento propício? Foi o que ele fez! Por sorte, a má índole deste homem foi capaz de salvá-lo! – Intrometeu-se Christian. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Cale esta tua boca, ordinário, ou meto-lhe uma bala deste mosquete em uma das têmporas!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Ele tem razão, Maurice! – Obtemperou Nikola – Guardaste esta carta para obter algum ganho futuro!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -E obtive! Eu salvei a tua vida! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Salvaste na esperança de Nikola voltar a dar-te os lucros que dava antes! – Disse o inglês. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Isto não vem ao caso! Ora, é tudo passado. Tu, Nikola, deverias esquecer isso de uma vez! Pensemos no tesouro e em todo o bem que ele fará! – Maurice encerrou o assunto apressando mais o passo, mantendo-se adiante dos outros como se estivesse muito ofendido. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -É uma raposa velha! – Sussurrou Christian para si, pensando que Nikola não o ouvia. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O dia transcorreu e o grupo atravessou a cidade na direção da Pedra. Não chegaram lá sem certa dificuldade: muito caminharam por trilhas de terra, desbastando o mato que encontrassem; passaram por vilas, casebres e até um quilombo. A mula empacou e Christian, que a essas alturas lhe ia em cima, esvaziara toda a garrafa de aguardente. A expedição, se é que assim se pode chamá-la, fora muito mal organizada – faltava-lhes tudo e decerto não suportariam uma noite sequer ao relento. E quando paravam para um descanso, Maurice insistia em continuar, pois queria colocar logo as mãos no tesouro. O animal tivera que ficar para trás; Christian cambaleava cantarolando canções inglesas e galgava os barrancos com o auxílio de Nikola. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Andem depressa! Traga este bêbado, Nikola! Não podemos perder mais tempo! – Berrava Maurice de um plano mais alto da subida; e, de si para si dizia: - vendi o que tinha e empreguei os poucos recursos que possuía para chegar até aqui. Mas volto rico para a Europa! Rico!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Uma vez no alto da Pedra, no imenso platô, de onde se divisava a paisagem magnífica da cidade, suas montanhas, baía e mar; naquele dia de sol, que mais impressionava quem ali estivesse, por fazer sentir-se dentro de uma tela viva de cores e exuberância que nunca antes um pintor da Renascença concebera; misto de verde, azul, dourado, branco e terra, muita terra que tingia roupas e calçados dos desbravadores; Maurice ergueu-se perante ao quadro e, pondo-se no beiral de um dos abismos, convocou o inglês:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Christian! Christian! Venha, corra! Achei o tesouro! – Em sua passada trôpega, embaciado pela ambição, quase sóbrio pelo espanto, acorreu ao chamado e lá chegando, debruçou-se para ver: -mas, Maurice – dizia com a língua enrolada – eu nada vejo daqui, somente arbustos e pedras. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -É que as tuas vistas foram turvadas pela bebida. Agacha-te mais e aproxima os olhos – pondo-se atrás de Christian e, aproveitando-se de seu esforço para ver o tal tesouro, empurrou-lhe com o pé direito e o corpo do inglês precipitou-se no ar. Um breve grito e um baque seco aturdiram Nikola que mal podia acreditar no que acabara de fazer o francês.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Mataste, Maurice, mataste Christian! Por quê? Por que o empurraste? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Meu caro Nikola, andaste bebendo também? Christian caiu! Ele estava bêbado! Decerto se desequilibrou!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Não, eu vi, eu vi! Eu vi quando empurraste o Christian! E agora, vais me matar também? Vais me jogar lá embaixo para ficares com todo o tesouro? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Não – respondeu Maurice com um sorriso sardônico – não vou matá-lo agora – apontou o mosquete para Nikola – Christian era um magarefe miserável; creia-me: fiz um favor para sua existência o livrando da terrível carga da inutilidade de uma vida de embriaguez e pequenos golpes. Serviu-me para trazer-me aqui, porquanto tivesse o mapa em mãos, fosse guia e intérprete! Mas sua função havia sido cumprida e eu não poderia dividir meu tesouro com quem o dissipasse de forma vil. Quero-o inteiro para mim! Tu, Nikola, mais uma vez far-me-á lucrar. Use teus poderes e descubra a passagem para o lugar onde está o meu tesouro!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Eu sabia que nada valias! Fui ingênuo em acreditar que te emendarias; que a nossa amizade fosse maior – e dolorosamente continuou: - mata-me, Maurice, pois não vou ajudá-lo em teu intento. Não servirei de instrumento e meio para que te engrandeças novamente! – Dito isto, uma nuvem inesperada naquela tarde límpida, cobriu o cume da Pedra e tapou a visão de ambos, de maneira que um não mais pôde ver o outro. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> -Maldito! – Gritava Maurice disparando o mosquete a esmo. Naquele instante, Nikola sentiu faltar-lhe o chão, apagando completamente em seguida.<br />
<br />
Continua... </div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-30461528894348051822011-04-07T03:39:00.007-03:002011-04-07T05:33:01.467-03:00Trailer do Programa "Histórias Extraordinárias"A RBS TV liberou hoje o trailer de um dos episódios que fará parte da temporada 2011 da série "Histórias Extraordinárias".<br />Este episódio, que vai se chamar "À Sombra da Noite", mostrará o caso do Poltergeist de Porto Alegre e os eventos ocorridos durante a madrugada em que o Projeto Neblina esteve dentro do apartamento onde a manifestação aconteceu.<br /><br /><center><iframe title="YouTube video player" width="458" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/oAO1JbbrJEM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></center><br /><br />Direção de Juan Zapata<br />Produção: Zapata FilmesAdem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-19597645842084452742011-02-28T05:10:00.014-03:002011-03-11T03:05:45.807-03:00O Poltergeist de Porto Alegre<div align="left">Este caso virou um especial da série Histórias Extraordinárias, exibida pela RBS TV de Porto Alegre. Então, por conta das cláusulas contratuais, os vídeos, análises, fotos e todo o material do caso só será divulgado no site do Projeto Neblina após a exibição do programa de tv, no final de Abril.<br /><br />Mas a espera vai valer à pena... Este caso deu resultados bastante interessantes.<br />Abaixo segue uma matéria do site "Bastidores da TV" sobre as filmagens no local:<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhivqXCCHKJ_ObkUMONlF6c8KhFclvxKpHIXuUHxNlRlkVihH7VyjokYScHKoGYW2cTeyX60NqnbRopYBFRIypKSxJPZS3unaj5afWej7dj5WjpLGeoTG5maTMq53XuQhjmH-_pHtjemmM/s1600/Mat%25C3%25A9ria+no+site+BASTIDORES+DA+TV%25283%2529.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 205px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582699252836092706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhivqXCCHKJ_ObkUMONlF6c8KhFclvxKpHIXuUHxNlRlkVihH7VyjokYScHKoGYW2cTeyX60NqnbRopYBFRIypKSxJPZS3unaj5afWej7dj5WjpLGeoTG5maTMq53XuQhjmH-_pHtjemmM/s400/Mat%25C3%25A9ria+no+site+BASTIDORES+DA+TV%25283%2529.jpg" /></a> <p align="center"><span style="font-size:85%;">(Clique na Imagem para Ampliar)</span> </p><p align="left"><br /><br />Link direto para a matéria:<br /><a href="http://wp.clicrbs.com.br/bastidoresdatv/2011/02/12/apartamento-assombrado-fotos-da-gravacao/">http://wp.clicrbs.com.br/bastidoresdatv/2011/02/12/apartamento-assombrado-fotos-da-gravacao/</a> </p></div>Adem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-48246229349608127012010-12-14T18:17:00.005-02:002010-12-14T23:08:54.382-02:00O Último Fenício VIII<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /><br />
VIII</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> As pálpebras pareciam queimar ante a claridade intensa. Abriu os olhos forçosamente e com certa dificuldade. Não sabia bem onde estava; mal distinguiu um corredor. Levantou-se trôpego e resfolegante. A vista embaçada divisou uma figura que, pouco a pouco, foi tomando alguma forma mais definida e assim pôde perceber de quem se tratava – ''não é possível!'' – balbuciou. Só lhe tinha vaga lembrança, mas conhecia seu rosto por fotografias, onde posava ao lado da mulher mais importante de sua vida: seu pai ali estava, de pé, com o cenho franzido, apontando uma pistola. Antes que fizesse qualquer movimento, ouviu-se um estampido e a arma disparou – a bala atravessou Nikola e atingiu a parede no outro lado. O rapaz aturdido não sentiu dor, tampouco sofreu qualquer ferimento. Todavia, a superfície caiada exibia um orifício e dele um líquido escuro escorreu – o sangue descia pela parede sem cessar. Um grito invadiu o ambiente, logo acompanhado de um choro estridente. Nikola, entendendo mal o que se passava, tentou correr naquela direção, escorregando no sangue, já espalhado pelo chão, transformando-se em jorro, subindo rapidamente e sufocando o rapaz. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Tudo se deu muito rápido – a cena, transcorrida em segundos, durou horas para Maurice e Christian que não mais sabiam o que fazer. Nikola recobrou a consciência de seu corpo embebido nos calores de transpiração. Depois de reconhecer o quarto e mexer cada membro, levantou o braço e segurou firmemente a mão do francês.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Maurice, eu vi!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Viste a entrada? O tesouro?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não, não, não! Eu vi meu pai!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Teu pai?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Sim, meu pai! Os sonhos não diziam respeito à Helga, Maurice! Os sonhos falavam de minha mãe e meu pai!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-E como se mal os conheceste?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Meu avô mentiu, meus pais não morreram em um naufrágio! Meu pai matou minha mãe e emparedou seu corpo na antiga casa em que morávamos. Mesmo assim, o crime foi descoberto. Ele tentou fugir, mas foi preso e morreu na cadeia! Era ela quem gritava nos sonhos, era ela quem pedia para sair de lá, suplicando pela vida! E eu a tentava salvar! – Nikola estava consternado e chegou a derramar algumas lágrimas. Pediu um pouco de água e, em seguida, prosseguiu: - isso tudo me fez lembrar Helga... Como ela me faz falta!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Nós pensamos que foste morrer! Teu coração parecia querer parar! Lembras de algo que viste lá na pedra?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não, nada...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Olha, Nikola – interrompeu Christian – se dependesse desse aí, tu terias morrido. Não sei que médico é esse que, ao invés de salvar o moribundo, leva as mãos à cabeça e reza a Deus! Fala para mim, Maurice, és mesmo médico? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Estás falando do quê? Logo tu que fugiste da Inglaterra por medo de te pegarem e condenarem à forca!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não comecem a trocar acusações novamente, por favor! – Nikola recuperava o rubor dos lábios.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Afinal, quem é essa tal Helga, hein? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Helga era o nome utilizado por uma jovem condessa da Áustria nas cartas que enviava à Nikola. Chamava-se Amália e se envolveu com ele durante nossas apresentações em Viena – iniciou Maurice.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Hum, uma jovem condessa austríaca e um judeu? Parece um desses romances para moçoilas!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Sim, eles se encontravam às escondidas, mas ela era prometida a um oficial da Hungria, quatorze anos mais velho. Os dois ficaram noivos e a cerimônia de casamento, marcada para um ano depois, teria reunido toda a nobreza austro-húngara não fosse a morte trágica de Amália...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-E como ela morreu?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Assassinada! O futuro marido a matou! – Neste ponto, Maurice fez uma pausa, pois Nikola aparentava querer desmaiar novamente. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">***</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola recebeu um pequeno bilhete das mãos de uma criada, enviada especialmente para aquela missão. <i>“Meu noivo irá para Budapeste, venha me ver, hoje à tarde, na casa de campo nas cercanias de Viena. A portadora do bilhete lhe dará a direção. Tua H.’’</i> – assim dizia o papelucho de cor amarela. O rapaz sentiu o perfume de sua amada naquelas breves linhas. Seu coração palpitava e mil cores construíam, em sua retina, um futuro a dois, bem longe dali, distante de convenções e de palácios, onde pudesse dar azo ao seu amor. Imaginava-se, ao modo das antigas novelas de cavalaria e matiz homérico, desbravando mares, matando criaturas pavorosas, lutando contra exércitos inteiros para resgatar sua doce Amália. E o mel que vinha feito maná através de pensamentos, enternecia-lhe e dava a esperança de uma emoção que jamais experimentara. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Debaixo do sol vespertino, selou o cavalo e, agitando todas as folhas ressecadas do caminho, galopou em desabalada carreira pelo bosque, dourado àquela hora, para simplesmente encontrar sua amada. Foi achá-la em um amplo cômodo, vestida em seda branca, de quem os cabelos negros emolduravam a pele alva e as duas safiras rutilantes que lhe incrustavam a face. Tocaram-se com o beijo supremo dos apaixonados, há muito separados, felizes pelo reencontro. Os braços cingiram o corpo um do outro; a brisa que trazia o canto dos pássaros pela janela, envolvia-os na aura natural de anjos e estrelas que só o amor verdadeiro conhece. Todavia, como os ditames do destino são muitos e misteriosos, os quais ora afagam e logo nos arremetem contra um muro intransponível; a ventura brevemente se dissipou – o oficial húngaro, noivo de Amália, abriu a porta do quarto repentinamente e flagrou Nikola junto da moça. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Desgraçada! Então era com esse judeu que te amasiavas? - Uma cena dramática teve lugar: Nikola tentou impedir que o oficial agredisse a chorosa Amália e terminou por levar um soco. Movido pelo ciúme, o noivo traído puxou de uma pistola: - o nome de minha família não será motivo de achincalhe no Império. Ah, judeu, farei com que conheças o teu lugar! – Amália, agarrada às botas daquele homem, implorava que não o matasse: - matá-lo? Não! Ele irá para a cadeia... Sob a acusação de ter assassinado uma jovem condessa austríaca! – Dito isto, encostou o cano da arma no alto da cabeça dela e atirou. O corpo caiu de lado – Amália estava morta. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Continua... </div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-42314969907507407342010-12-13T23:51:00.003-02:002010-12-14T00:23:09.521-02:00Caso do Engenho da Rainha<p align="center"><object width="458" height="280"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/z-GdvEd6oWk?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/z-GdvEd6oWk?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="458" height="280"></embed></object></p>Adem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-61236458284174378072010-12-05T17:27:00.003-02:002010-12-05T17:42:17.708-02:00O Último Fenício VII<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /><br />
VII</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Um mosquete, uma mula e uma garrafa de aguardente foram as únicas coisas que conseguiram angariar com os parcos recursos que tinham. Retornaram ao cubículo do Morro do Castelo para planejar toda a ação. Maurice e Christian esperavam encontrar ouro suficiente para comprar toda a Armada de Filipe II. O inglês desenrolou um antigo mapa que mostrava o caminho da Pedra do Imperador, mas estava aborrecido por não poder montar uma grande expedição.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-E para quê? – Perguntava Maurice – Falas como se a intenção fosse desbastar as selvas do Congo. Mal passaremos uma noite lá.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Isto se nada encontrarmos... Pensaste na possibilidade de todo aquele tesouro? Como faríamos para descê-lo de lá? Para isso precisaríamos de um contingente suficiente de braços para carregar os baús e...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não, isso não! Assim que puserem o olho em todo aquele ouro, roubarão para si. Christian, não nos pode faltar sequer uma moeda, entendeste?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-E como pretendes sair de lá? Voando? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Deixemos para nos preocupar com isso depois. Conte-nos tudo o que sabe sobre a tal montanha!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Bem, uma pequena expedição subiu lá em 1839, mas nada constatou que confirmasse a presença efetiva de fenícios. A desconfiança surgiu a partir de um painel gravado com sulcos estranhos que bem podem ser a língua dos antigos habitantes de Cartago. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-E como obteve o mapa e o desenho? – Inquiriu Nikola, interrompendo o silêncio que mantinha desde o retorno.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Eu sei que não é nada nobre o que fiz, mas... Eu os roubei de um amigo meu em Londres. O pai dele esteve no Brasil, quando ainda era jovem, por volta de 1815 e parece que essa lenda já corria... Ele subiu lá, fez o mapa e o desenho da Pedra... Porém, nada, nada de tesouro. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ah, a perspectiva de lucrar fácil foi mais forte do que tua amizade, não? – Ironizou Maurice.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ora, cala-te, miserável! Não podes apontar-me o dedo... O que dizer da tua atuação com esse daí na Europa, hein? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Chega! – Nikola falou em tom contundente – então fica decidido que partiremos amanhã?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-O quanto antes, meu caro mestre! Não quero deixar um dia a mais aquele tesouro a mercê de qualquer outro aventureiro! – Respondeu Maurice.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Então deves me magnetizar para que eu, em desdobramento, possa localizar a passagem, se é que existe alguma!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola recostou na cama de lençóis ensebados do cortiço e logo Maurice aplicou-lhe passes magnéticos. O judeu experimentou, gradualmente, uma sensação de leveza incomum: braços e pernas assemelhavam-se a plumas, passando a levitar – percebeu que estava fora do corpo. Inopinadamente, atravessou o teto com facilidade e, uma vez no alto do prédio, desintegrou-se, tomando novamente sua forma espectral acima daquele gigante bloco coberto de vegetação. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Posso ver com meus olhos etéreos – dizia mecanicamente a boca carnal que ficara no quarto – e... Existe... Existe uma passagem no cume... Um portal... Eu vejo...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Vá até lá, tente entrar! – Ordenou o francês.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não... Não posso!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Tente!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não, não posso... Não posso chegar lá... Uma... Uma força me impede... Não deixa...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ora, é claro que deixa! Tens poder suficiente para isso! Ande, veja se lá há algum tesouro!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não deixa... Não deixa... – Nikola começou a se debater e a transpirar – preciso voltar, preciso voltar! – Não disse mais nada, apagou completamente. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Maurice tentou reanimá-lo, ainda despejando o conteúdo de um jarro no rosto de Nikola. Malogrados os meios de acordá-lo, Maurice verificou os batimentos de seu coração – quase não se ouviam. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Meu Deus! - O francês colocou as mãos nas têmporas - Nikola está morrendo!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Continua...<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-50628403157158780992010-12-02T22:23:00.004-02:002010-12-03T23:57:13.578-02:00Angelologia - O Conhecimento dos Anjos<center><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0cnwNjyAxrk50ypX9zk1KLSzJDJOmw3QZkgaR7Io3fKxM-H1OO1186SnIPq8Icz8a-Oqv21_PXCSdf000TJEKWJUjKDXSPs2oskIEVvOcS1U4YO9paPhyGloByV59zwrrK9dOyyOcsgjZ/s320/angelologia.jpg" width="320" /></center><br />Este é o romance de estreia de Danielle Trussoni, best-seller do New York Times. Como a maioria dos livros que estouram na midia internacional, ele arremessa uma série de informações, sem a preocupação de fazer-se entender ou justificar. Assim como "O Código Da Vinci", "Angelologia" fala sobre assuntos extremamente polêmicos dentro da cultura religiosa, sem a preocupação de prová-los. Seu único objetivo e externá-los. Assim derrama informações sobre o Livro de Enoque, queda de anjos, seus filhos com os humanos "Os Nefilins" e sua árvore genealógica através de gerações. De qualquer forma, é interessante para aqueles que não sabem nada sobre Teúrgia Angelical começarem a se familiarizar sobre o assunto. Voce será apresentado a diversas teorias de forma muito sintética, e pode pesquisar sobre aquelas que despertarem a sua curiosidade. Vale a leitura!<br /><br />SINOPSE OFICIAL:<br />Desde o início dos tempos que os nefilins, a raça que descende de anjos e humanos, procura dominar a humanidade semeando o medo, provocando guerras e infiltrando-se nas mais poderosas e influentes famílias da história. Apenas a sociedade secreta de angelologistas, com os seus conhecimentos ancestrais, tem conseguido detê-los. Agora, a Irmã Evangeline do Convento de Santa Rosa, no estado de Nova Iorque, está prestes a juntar-se a eles. Mas conseguirá ela resistir ao imenso poder dos nefilins e evitar o apocalipse? Uma narrativa vigorosa, complexa e inteligente que funde elementos bíblicos, míticos e históricos e envolve o leitor da primeira à última página.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-3970043285094041932010-11-09T14:00:00.000-02:002010-11-09T14:00:04.556-02:00Presença DemoníacaMais um bom vídeo da série assombrações para os amantes do mal assombrado!<br /><center><br /><object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ehxOHoRMFyQ?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ehxOHoRMFyQ?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br /><object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uIzXXfF3HxM?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/uIzXXfF3HxM?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br /><object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/K6HsQAm_Axw?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/K6HsQAm_Axw?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br /><object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/N7iwsXYBp7U?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/N7iwsXYBp7U?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br /><object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1SfXW3vCz18?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/1SfXW3vCz18?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br /></center>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-48613553789699272312010-10-31T21:01:00.025-02:002010-12-25T21:31:34.048-02:00O EXPRESSO - RJ (31/10/2010)<center><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc_sCn3Xs83CDoLORhBJFfeeOoSQsfPv7ZCtRA0hg2iD1L_VpsdnoUuwg8kgsK-s1YWBDppUWx9JFaHKxo39n54Whe8eqbwIfhcVCKtfii8O8t1GVmntPMKu2oQYo_kGbQ48gsGWRAipZn/s1600/expresso_midia.jpg" target="_blank"><img src="http://i1223.photobucket.com/albums/dd504/projetoneblina/imagens_do_site/expresso_midia_pequeno.jpg" /></a></center>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-3542471671038106102010-10-31T02:49:00.012-02:002010-10-31T17:26:37.613-02:00Trailer do longa nacional - MEIA LUZEntre Agosto e Setembro deste ano, o Projeto Neblina participou da produção do longa metragem nacional MEIA LUZ, que mostra uma pesquisa de campo realizada por um grupo de jovens tendo como pano de fundo uma lenda urbana da cidade de Batatais, interior de São Paulo.<br />
Durante as gravações, o Projeto Neblina cedeu equipamentos de pesquisa e prestou a consultoria necessária para o seu uso, bem como os procedimentos de campo adotados em uma investigação real.<br />
<br />
O filme conta com a direção de Rogério Takashi e produção executiva de José Adalto Cardoso, e sua estréia está prevista para Janeiro de 2011.<br />
<br />
<center><object width="448" height="270"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1CEFhgRO4Js?fs=1&hl=en_US&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/1CEFhgRO4Js?fs=1&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="448" height="270"></embed></object></center><br />
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Mais informações sobre a produção em:<br />
<a href="http://www.silviafilmes.com.br">http://www.silviafilmes.com.br</a>Adem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-65311988584236903062010-10-27T23:28:00.002-02:002010-10-30T21:48:29.341-02:00Assombrações - Caça FantasmasComo na nossa enquete em primeiro lugar está o menu mal assombrado e em segundo lugar nossos casos, nesse programa da Discovery estamos juntando o útil ao agradável. Um grupo de investigadores em Nova York se envolve em uma situação difícil! Confira...<br />
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<object height="362" width="451"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yAPy0XkE6W0?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/yAPy0XkE6W0?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br />
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<object height="362" width="451"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3iBjtN7KxHM?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/3iBjtN7KxHM?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br />
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<object height="362" width="451"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/C8uSADby3v4?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/C8uSADby3v4?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br />
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<object height="362" width="451"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/oKbAoZGsUYc?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/oKbAoZGsUYc?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br />
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<object height="362" width="451"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YrStChAU-uc?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/YrStChAU-uc?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br />
</center>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-59659651208419457772010-10-27T08:27:00.010-02:002010-10-27T22:06:25.952-02:00Construindo os Equipamentos do Projeto<div align="center">Adaptação de câmera convencional para captação de imagens em ultravioleta.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532685206501325250" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5CRzusbQyyEe5OByANiVyyEQCG-XzlB62qCUdPa9hcD0Dbuml921xm1SlQ1VWDXcBkrK-OPZ7F3eXIYFyZH5G_FFWpmr2_Oh9ZcR_K0Uc6AX98W8quzjPeMiDNLyGOYnCiSJFOl-83mU/s400/Imagem+032.JPG" /><br /><br /></div><p align="justify"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532683971657497794" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvjg5aHxQhhWpTRmSIlWzIzE0sbOtp-FjsxIGxpSqVVJpX5v32fbEWWJB6FURXUHZR2hL6a6x2Pb0omU_aUOJPUlfRQNd9CWa_E9uXwaXfu-s-tQ7drh5aHauTLfl6kxXIDvMe-G-t9aE/s400/Imagem+025.JPG" /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532686379634035394" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnB4-jE37lo9Gh1spg-kj621NblLUTe0zXW9nUSDJktBW1nbc1WcOa41tjJB8a7oeH41J8FVHC6asU8kgOQTqBEpPhAg_6VKAFlzxMqTrVSzFkQwI07YTpDSks_1DoqmoyzJMp6eHcjE/s400/Imagem+036.JPG" /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTk-2MU-wB848uw_ankGqkxPKLvtm2zHHiu5Bo4vBuuBcEEUAb37c-zxo3WgwfpycakoQCO8IaR1CCzMfrr0MeiuLt7b3UlpLeUJQ-kPuzN_anUSmKABdX80jEj0XJbEyhXOjkZaC8ebM/s1600/Imagem+037.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532687779229035842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTk-2MU-wB848uw_ankGqkxPKLvtm2zHHiu5Bo4vBuuBcEEUAb37c-zxo3WgwfpycakoQCO8IaR1CCzMfrr0MeiuLt7b3UlpLeUJQ-kPuzN_anUSmKABdX80jEj0XJbEyhXOjkZaC8ebM/s400/Imagem+037.JPG" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ACkT_GFRRiVSEMHuXUpHiBbhAbvr-o1ZkJ2rGqoRRSutfxQ0Dh-qW5t7Xa9iL7GVGG4_SdhlVXtWNM5mtMZPE9Df0mN-MwGSKw3s-7U_giqrLe4g868nAEFDPrPhlgGcgecTp0cj-7U/s1600/Imagem+045.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532688515938692658" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ACkT_GFRRiVSEMHuXUpHiBbhAbvr-o1ZkJ2rGqoRRSutfxQ0Dh-qW5t7Xa9iL7GVGG4_SdhlVXtWNM5mtMZPE9Df0mN-MwGSKw3s-7U_giqrLe4g868nAEFDPrPhlgGcgecTp0cj-7U/s400/Imagem+045.JPG" /></a><br /><br />Foi utilizada neste processo uma webcam comum, com 2.0 megapixels de resolução. Câmeras muito simples como essa não possuem filtros internos, esses filtros geralmente são substituidos por um pequeno vidro que funciona como uma espécie de prisma. O procedimento consiste na retirada deste vidro, fazendo com que a câmera "enxergue" todas as faixas do espéctro de cor. Em seguida é colocado um filtro no conjunto ótico que impede somente a passagem da luz visível (e neste caso, devido a uma limitação do conjunto ótico, o filtro também bloqueia frequências muito baixas como o infravermelho), fazendo com que ela esteja habilitada para captar apenas a luz ultravioleta.<br /><br />Ainda existe um problema neste protótipo: Por se tratar de uma webcam, ela precisa estar sempre ligada à um notebook para gravar imagens, o que limita muito o seu movimento. Mas já estão sendo estudadas soluções de adaptação para câmeras maiores. Os próximos testes serão realizados em breve com uma Canon A430 de 5.0 megapixels.</p><br />Aguardem...Adem Ibrovichttp://www.blogger.com/profile/10668116680169599381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-85537879768764028572010-10-21T22:02:00.013-02:002010-10-23T18:17:11.205-02:00Mansão Winchester<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOW3o82w44nfpzW_N6_iECMjk3Ne7d0VFV96gxX9EeeqOKPzQnmMsl0LXl5EThVKumdtxeB86NOl88ZXmHUQEXa3lm_R2SX5qfDNYtjzAIUNZdOIuRkCdjUzH9btu_BqiCbiIqNVk7ptc/s1600/winchester_mystery_house_san_jose_ca.jpg" target="_blank" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOW3o82w44nfpzW_N6_iECMjk3Ne7d0VFV96gxX9EeeqOKPzQnmMsl0LXl5EThVKumdtxeB86NOl88ZXmHUQEXa3lm_R2SX5qfDNYtjzAIUNZdOIuRkCdjUzH9btu_BqiCbiIqNVk7ptc/s320/winchester_mystery_house_san_jose_ca.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Winchester Mistery House</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A Mansão Winchester até hoje desperta a curiosidade do grande público por sua arquitetura peculiar, a função excêntrica de suas instalações e pelas histórias que a cercam. As obras se iniciaram em 1884 e só terminaram em 1922, por ocasião da morte de sua proprietária. Ao todo são 160 salas, 40 quartos, 47 lareiras e 10 mil janelas aproximadamente, planejados durante 38 anos de construção ininterrupta. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixd1sdyVt5h6RxXl2ERq-IlxD72mTCeX7kAuuA8X_l_IbTphrhcbZDes4prxtMe4IShWEyarDQKVfElf6fd7DrT-6w_el82FnR34Ic4kwuEn-N9ST7Qpj_ofSV4rlJRLLPg0WeEdzvyWg/s1600/SWinchester.jpg" target="_blank" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixd1sdyVt5h6RxXl2ERq-IlxD72mTCeX7kAuuA8X_l_IbTphrhcbZDes4prxtMe4IShWEyarDQKVfElf6fd7DrT-6w_el82FnR34Ic4kwuEn-N9ST7Qpj_ofSV4rlJRLLPg0WeEdzvyWg/s200/SWinchester.jpg" width="173" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Sarah Winchester (1839-1922)</span><br />
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<div style="text-align: justify;"> Sarah Lockwood Pardee nasceu em Connecticut, Nova Inglaterra, Costa Leste dos Estados Unidos. Em 1862, contraiu matrimônio com Willian Wirt Winchester, cujo pai era proprietário da maior fábrica de armas de então: Winchester Repeating Arms Company. Seus rifles se difundiram por terem disparos repetidos, diminuindo os intervalos de recarga. O primeiro desses rifles foi apelidado como 'Yellow Boy', desenvolvido em 1866, somente superado mais tarde pelo modelo de 1873, conhecido por ser ''A Arma que Conquistou o Oeste''. Willian e Sarah tiveram uma menina naquele ano de 1866, mas, devido a uma doença de nome marasmo - provocada pela deficiência de proteínas no organismo; faleceu semanas após. Em 1881 foi a vez do marido de Sarah,vítima de tuberculose. Willian deixou-lhe uma soma considerável, de maneira que Sarah passou a ter um rendimento diário de $ 1.000 dólares (perto de $ 22.000 nos valores atuais). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB-kjTIn4oXkTREuXZEQMPecRhQ_zi0wTHQ1TeFEDY8wp8h0-7ymk3XLtm2Uiu-5b365evrWAXLSNAszfKP9fdXPoGqK4PVA7FBaoDWcrr4F3vKk2WpwrDIDbjsp4dNE3Rzu8-yES5n5k/s1600/AB.jpg" target="_blank" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="64" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB-kjTIn4oXkTREuXZEQMPecRhQ_zi0wTHQ1TeFEDY8wp8h0-7ymk3XLtm2Uiu-5b365evrWAXLSNAszfKP9fdXPoGqK4PVA7FBaoDWcrr4F3vKk2WpwrDIDbjsp4dNE3Rzu8-yES5n5k/s320/AB.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">O rifle apelidado de 'Yellow Boy' por causa do receptor de latão</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-hIvy70hBe6zIrhXqIdw_1p2LwTvpkxF8J-5932tyt24Yu-isedu1-vT93B1f2B2mQKtW5t4RHoaDxESIC1vGFrti7GQ3B83XyYd0QdFfqI8cy1aJt_sUMW7l559Df0drKz5MNEcaD0g/s1600/20061225-William.JPG" target="_blank" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-hIvy70hBe6zIrhXqIdw_1p2LwTvpkxF8J-5932tyt24Yu-isedu1-vT93B1f2B2mQKtW5t4RHoaDxESIC1vGFrti7GQ3B83XyYd0QdFfqI8cy1aJt_sUMW7l559Df0drKz5MNEcaD0g/s200/20061225-William.JPG" width="166" /></a></div><div style="text-align: justify;"> As perdas da filha e do marido (fotografia ao lado) exerceram forte impressão sobre Sarah. Ambos teriam sucumbido por causa de uma maldição gerada a partir das inúmeras almas de pessoas mortas pelos tais rifles, segundo um médium de Boston, e o único meio de Sarah livrar-se dela seria construir uma casa para abrigar estes almas - com um detalhe: Sarah jamais poderia parar a obra ou ela também morreria. Sarah Winchester iniciou a procura pelo local ideal, confiante que os espíritos a guiariam, e foi achá-lo em San José, cidade da Califórnia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8Az3FCl2COzbGCJ8d7b9ZWVIoUI_4Jm-S-4TYlidzVl7EGjOxqb4Ab3GEt7rXK6QS9inBhhZPpso_XuWtajWibjUXjDUEh1225opiAXib4q9xnOBiY84DQilIsUqkoNWlLfIdXpZXyGQ/s1600/Winchester_Mystery_House.jpg" target="_blank" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8Az3FCl2COzbGCJ8d7b9ZWVIoUI_4Jm-S-4TYlidzVl7EGjOxqb4Ab3GEt7rXK6QS9inBhhZPpso_XuWtajWibjUXjDUEh1225opiAXib4q9xnOBiY84DQilIsUqkoNWlLfIdXpZXyGQ/s400/Winchester_Mystery_House.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">A Mansão Winchester antes do terremoto de 1906 </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A mansão começou a ser erguida em 1884 por operários que trabalhavam durante 24 horas sem parar. Sarah concebia o projeto durante o sono e, no dia seguinte, mostrava ao encarregado responsável por executá-lo. Caso não ficasse como o desejado, Sarah mandava derrubar e refazer. O desenho dos cômodos eram, de acordo com a lenda, indicações dos próprios espíritos. Ali há escadas que dão em nenhum lugar, portas falsas, fossos e corredores labirínticos que serviriam para despistar entes malévolos que porventura viessem a perseguir a milionária. Sessões misteriosas começavam à meia-noite em um quarto azul, onde ninguém estava autorizado a entrar, e terminavam por volta das duas da manhã com o soar de um sino. O terremoto de 1906 fez ruir os três últimos dos sete andares já erguidos. Sarah atribuiu a causa à irritação dos espíritos, provocada pelo fato dos construtores perderem muito tempo nos cômodos dianteiros. </div><div style="text-align: justify;"> Sarah morreu em 1922, e a mansão pôde ser terminada, pondo fim a 38 anos de uma obra que mais parecia fruto de uma mente perturbada. A casa virou atração turística, e quem estiver interessado pode consultar a página oficial para melhor conhecer a história, ver fotos e assistir os vídeos disponibilizados.<br />
Basta clicar no endereço abaixo:<br />
<a href="http://www.winchestermysteryhouse.com/">http://www.winchestermysteryhouse.com/</a><br />
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Há também uma curta reportagem do Fantástico sobre a Mansão Winchester logo abaixo:<br />
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<object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XLqLOFG3ETU?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XLqLOFG3ETU?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object></center><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div></div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-50985884787701677992010-10-17T17:40:00.003-02:002010-12-05T17:41:42.782-02:00O Último Fenício VI<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /><br />
Capítulo VI</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola descia o morro apressadamente, vítima do torvelinho de pensamentos que o deixavam mais confuso. Parou, entretanto, abruptamente quando finalmente caiu em si – como retornar para casa? Os custos da viagem ficaram a cargo de Maurice e não possuía quantia suficiente que valesse um lugar em qualquer navio. Cansado, cedeu às pressões do corpo e sentou-se no meio do caminho, sob os olhares curiosos dos passantes. O sol mal começara sua marcha descendente nos céus. O branco das moradias saltava às vistas. O ar quente soprava. Não havia nuvens na paisagem magnífica descortinada lá do alto – as ondas douradas no mar, a silhueta da serra verdejante e a cidade inteirinha adiante. Contudo, dentro de Nikola, era noite fechada. Viam-se lumes perderem-se nas trevas de sua consciência. E mais uma vez chorou. Por que dar ouvidos a um homem como Maurice? O que buscar em terras tão longínquas? Lembrou-se de Amália, da imagem enternecedora que aquecia seu coração; e de sua mãe, cujo desaparecimento fora explicado como tendo sido por motivo de um naufrágio no Adriático, onde sucumbira junto a seu pai. Enfiou a mão no bolso do colete e retirou uma carta, a última carta que Amália lhe escrevera com o pseudônimo de Helga. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Viveram um romance intenso por meses a fio. Ela o encontrava nas sessões em Viena, depois fugiam para algum quartinho obscuro e lá davam asas à sua paixão. Mesmo quando andavam pelos arredores, ou viajavam para cidades mais distantes, Amália arranjava artifícios para os acompanhar. Coisa esta muito difícil de manejar, porquanto uma moça de apenas dezoito anos e de origem nobre não andasse por aí desacompanhada. Para tanto concorreu uma prima bem próxima, sua confidente, que fazia as vezes de carteiro levando e trazendo as cartas de ambos. As lágrimas de Nikola pintalgaram aquela missiva agora amassada. Respirou fundo, levando as letras ao peito – “sinto-me só sem Amália e sem... Sem minha mãe’’. Algum outro sentimento o invadiu inopinadamente e, como se bebesse de águas tenazes, assaltou-lhe uma tal ambição, nascida de uma tímida revolta interior por perdas tão drásticas. Talvez, a única coisa que desse algum sentido à sua vida agora fosse mesmo aquele tesouro. Ficaria rico e mostraria para Belgrado, para o Império e para a Europa que não era um caixeiro reles, que tinha a nobreza que qualquer fortuna pode comprar. Ergueu-se e tomou o rumo de volta ao cortiço. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Lá chegando, viu a senhoria na porta do quarto onde deixara Maurice e Christian. Um barulho de coisas quebrando e gritos denunciavam uma luta corporal. Nikola forçou a entrada e viu que os dois homens se socavam: – basta! – gritou. Maurice e Christian pararam ante a aparição do judeu – eu resolvi acompanhá-los.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Graças a Deus, mestre! Excelente resolução! – Exclamou Maurice. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ah, vejo que foste picado daquele mosquitinho a que todos os homens se rendem... – Christian tentou insinuar algo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não sei de que mosquito falas, tampouco me interessa. Devo admitir que a promessa de fortuna fácil me conquistou. Subamos, pois, ao tal monte, repartamos o tesouro e vamos cada um para seu canto... Espero que, após esta pequena aventura, jamais torne a vê-los! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Mas, mestre, o que o fizeste mudar de idéia? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não importa. O que importa é que tentarei descobrir a passagem, claro, se estiveres disposto a me magnetizar. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Devemos acertar tudo; temos que conseguir transporte, víveres, alguns homens, armas... Ah, e o mais importante: alguém que conheça o caminho! – Disse Christian. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Como? Não conheces o caminho? Ora, seu infeliz! – Maurice parecia querer recomeçar a contenda. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Melhor sairmos logo para providenciar tudo. Até porque, a briga dos dois já chamou muita atenção e não é bom que pessoas além de nós saibam que vamos atrás de um tesouro perdido – Nikola adotou um aspecto grave, próprio dos dias nebulosos anteriores. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Uma vez na rua, Maurice e Christian falavam alto entre si, e Nikola os seguia um pouco atrás morro abaixo. Foi quando sentiu alguém lhe tocar. Ao voltar-se, viu um velho, provavelmente escravo, baixo e de vestes surradas; a barba e o cabelo estavam alvejando e as mãos grossas seguravam um cachimbo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Seu moço, escuta nego véio que já viu tudo nessa vida. Ocê num confia nesses tar homi, não. E nem deixa que coração de moço fique cheio de coisa ruim. Moço é bom e esses homi aí não vale o prato em que comero. Vá embora, seu moço, volte pra sua tera de orige, que se nego véio pudesse vortá pra dele, morreria muito feliz!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ora, mas quem é o senhor? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Nego véio tem mais algo pra dizer. A moça que moço vê quando drome não é moça que moço amou lá na tera d’ocês. É outra moça inda mais fromosa, mas que moço não conheceu – Nikola permaneceu calado, algo aturdido com as palavras daquele homem. Maurice chamou por ele e, quando deu por si, o velho havia desaparecido. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-O que foi, Nikola? Estás aí olhando para o nada?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-É que... Não viste o...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Vi o quê?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Nada, nada, não! – A figura daquele velho impressionara Nikola que não mais logrou apagá-lo de sua mente pelos dias subseqüentes.<br />
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Continua...</div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-73065575860996056482010-10-13T00:42:00.001-03:002010-10-21T15:49:17.613-02:00LENDAS DE SANGUE - O Vampiro na História e no Mito<center><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk80PQTNoJLCTNPG3zamtl-SvpPCTxr0U7t9gk4gn2mgHAuKEQ2_aksw9RSyXGuOHJ7lZyvoCFBZ9k9r7j1iitG4Sx0aUrLboSgzR4x24s_nh1tMJ3o8eeiyWUX5nu-fh8jAOBnzVB0Qr-/s320/lendas_de_sangue.jpg" width="320" /></center><br />
Diante de tantos vampiros bonzinhos e galãs, vampiros de energia e um verdadeiro universo fictício sobre vampirismo, cabe a indicação de um livro onde o tema é abordado de forma séria. Nesse livro, os autores romenos Flavia Idriceanu e Waine Bartlett, separaram o que é lenda histórica, cinematográfica e literária, dos estranhos relatos e depoimentos da polícia medieval e contemporânea, em diversos pontos da Europa, sobre vampirismo. Uma descrição bastante diferente do que conhecemos hoje sobre estes mortos-vivos. Um outro ponto importante é que o livro reune relatos em diversas culturas sobre atividades similares ao vampirismo, ao longo dos tempos. Cada cultura tem seu próprio vampiro. Meio gente, meio demônio.<br />
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Boa Leitura!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-3257105009298635292010-10-12T18:00:00.010-03:002010-10-12T19:06:18.605-03:00O Último Fenício V<center><br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /></center><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Capítulo V</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola Koen recebeu uma educação esmerada e por causa do ofício exercido a partir dos quinze anos, aprendeu diversas línguas do Velho Continente. Entendia o francês, o inglês, o grego, espanhol, algo do português, alemão, além do hebraico. Viajou por muitas cidades européias negociando os tecidos fornecidos por seu avô e, em passagem por Viena, por motivo de cobrança a um comprador recalcitrante, passou diante de um salão cuja placa em sua entrada dizia haver ali apresentações de outro mundo. O jovem sempre fora perscrutador, interessado nas ciências e vivia às voltas com livros de História, Botânica, Cabala, Alquimia e tudo o mais que havia na pequena biblioteca de Ivo Koen. Portanto, o anúncio chamara a sua atenção e logo adquiriu um ingresso para ver o que tinha ali de tão extraordinário. Vários assentos de madeira estavam voltados para um tablado, em cima do qual havia uma mesa e cinco cadeiras. Quase todos os lugares estavam ocupados e, por sorte, Nikola conseguiu sentar-se na primeira fila. Em seguida, um homem alto, de cabeleira negra revolta, aparentando aproximar-se dos trinta, fez sua entrada e, dirigindo-se ao público, falou:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Senhores, muito boas tardes! Trouxe-vos uma apresentação que há muito faz sucesso em salões de Paris: as mesas que giram. Hoje tereis a prova de que existe outro plano, o plano para onde pessoas, outrora habitantes desta Terra, se encaminham após a morte! Eis, senhores, a oportunidade que tendes de comunicação com entes queridos e para tanto precisarei de quatro voluntários – quem gostaria de participar? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Três homens levantaram a mão e, após um breve silêncio, Nikola decidiu-se participar também daquela demonstração. Sentaram-se em redor da mesa circular e repousaram suas mãos abertas sobre a superfície. O diretor da sessão fez algumas invocações – talvez o apoio de voluntários servisse para demonstrar a autenticidade das manifestações; a mesa não se moveu nos primeiros vinte minutos. Quando, enfim, fez um leve movimento, Nikola sentiu um mal-estar e seu corpo estremeceu de modo a atirá-lo ao solo, como em um ataque de epilepsia - perdeu os sentidos. Despertou passado um quarto de hora quando lhe deram alguma substância para inalar. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-O senhor está bem? – Perguntou o que dirigira a sessão.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Eu... Eu estou... O que houve? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-O senhor teve um ataque dos nervos. Bem, eu não chamaria assim depois do que vi...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Quem é o senhor? – Perguntou Nikola tentando firmar as vistas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Sou Maurice Corbeau, magnetizador. É um prazer conhecer alguém com o seu dom! Foi uma materialização impressionante!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Materialização?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Sim, o senhor desmaiou e começou a expelir ectoplasma; mas não durou muito tempo, o suficiente para vermos, admirados, um rosto feminino formar-se no ar!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Este breve episódio deu-se sete anos antes, em 1864, e dali os dois partiram por toda a Europa. Nikola confessou a Maurice que, desde tenra idade, via e ouvia coisas dentro de casa, tinha sonhos misteriosos, mas que nunca ocorrera algo semelhante com ele anteriormente. Maurice o convenceu que isso merecia ser melhor explorado, que um dom desses jamais poderia passar despercebido aos olhos do mundo e que se tinha muito a ganhar. De fato, as apresentações renderam mais, pois muitos queriam pagar para ver Nikola materializando, movendo objetos com a força do pensamento e até flutuando; e tais sessões, com durações variadas de uma a seis horas, exauriam o jovem profundamente. Maurice, que se congratulava pela descoberta, procurava tirar o sumo dos dons de Nikola, porquanto a promessa de fortuna era certa. Ivo Koen, em Belgrado, não aprovava a nova carreira do neto e quis que retornasse imediatamente. Porém, ele se deixara seduzir pela fama ora angariada, muito embora contrastasse com sua personalidade – o fascínio de suas habilidades agora descobertas, exerceram-lhe forte impressão. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> De 1864 ao ano de 1868 passaram assim, de cidade em cidade, estampando alguns jornais e revistas científicas, sendo alvo de descrédito, escárnio e perseguição. Não obstante, lograram o reconhecimento da multidão de curiosos que se assomava na entrada dos locais das sessões. Foi quando receberam um convite inesperado de um ilustre expectador – apresentarem-se à corte austríaca no Palácio de Schoenbrunn. O Conde de ***, autor do convite, de gênio impressionável e místico; velho e ignorado pelos seus pares, desejava vê-los reproduzir os fenômenos para o Imperador e prová-lo que nada daquilo era mentira. Nikola a princípio recusou; Maurice, contudo, empolgou-se com a notícia e de vistas na grandiosidade da ocasião, pensou, em sua ilusão megalômana, em possíveis títulos de nobreza. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Foi no final de Novembro, em noite fria; Maurice e Nikola fizeram seu espetáculo para uma platéia seleta em uma das alas do Palácio. O judeu, magnetizado pelo francês, fazia adivinhações como o nome da esposa de não sei que ascendente de um nobre dali e qual as circunstâncias de sua morte; onde estavam guardados a carta, o anel, a caixa, etc; movia objetos e flutuava a milímetros do chão. Os presentes aplaudiam mais a um truque de mágica do que a manifestações mediúnicas. Uma pessoa, porém, ficou sensivelmente admirada e deu seus sinceros cumprimentos a ambos: era Amália, uma condessa de dezoito anos, de compleição diáfana e pele alva similar à porcelana; olhos grandes e azuis, cabelos negros, presos em fino toucado – uma bela princesa de traços marcantes e expressivos. Em curto período, Amália se envolveu nas sessões. Vestia-se com as roupas de alguma criada para escapar incógnita e assistir Maurice e Nikola. Tomada de certo encantamento, apaixonou-se pelo judeu. Mas Amália estava prometida a um oficial de alta estirpe da Hungria...<br />
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Continua... </div><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-87430634775923899212010-10-12T17:58:00.001-03:002010-10-12T18:09:07.693-03:00O PÉ GRANDE... Existe gente que acredita!<center><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRUnoEUiv7mMrHFscd6YlhZKSG7bcLGbDyWB6fjD0QTT33WCtCXia6VdFiFL8yH_ywlrvh-qE1228ai631YzkELcFMj_cI6zO__aMCIKvD9rYwZ9tk74ME-LCp6JVCK2CwEbVYnhdckWBg/s1600/bigfoot.jpg" /></center><br />
Este é um documentário exibido no programa American Paranormal da National Geographic, sobre a tentativa de provar cientificamente a existência do Pé Grande, uma lenda norte americana. Para os crédulos qualquer coisa é uma prova. Para os céticos, nem mesmo Deus e o Diabo dançando can-can na sua frente consiste em prova. E você o que acha? Confira!<br />
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PS.: Infelizmente não é possível acessar a parte 2 no nosso país, mas ela não prejudica o entendimento global. Felizmente, o documentário está sendo exibido no Brasil em português em diversos horários - <a href="http://www.natgeo.com.br/br/synopsis/1090/61686" target="_blank">CLIQUE AQUI!</a><br />
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<object height="273" width="454"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6mKNj5UPyXg?fs=1&hl=en_US"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/6mKNj5UPyXg?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="454" height="273"></embed></object><br />
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<object height="273" width="454"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/E1gY5yRvcps?fs=1&hl=en_US"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/E1gY5yRvcps?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="454" height="273"></embed></object><br />
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<object height="273" width="454"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SvwaSlXDMs4?fs=1&hl=en_US"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/SvwaSlXDMs4?fs=1&hl=en_US" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="454" height="273"></embed></object><br />
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</center>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-36536757000047651312010-10-10T23:50:00.010-03:002010-10-12T19:06:02.487-03:00O Último Fenício IV<center><br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /></center><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Capítulo IV </div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Rio de Janeiro admirava pela sua natureza exuberante, seus contornos exóticos contrastando com o calor tórrido e a presença maciça de escravos nas ruas. Um certo ar nostálgico beirando a estagnação, o aspecto colonial e os avanços aos poucos introduzidos, despertaram a atenção de Nikola, dando-lhe a impressão de um tempo que passava mais devagar - o colorido da cidade e suas cantilenas estavam longe da frigidez de sua Belgrado. Ficaram ali mesmo nas imediações do porto, no hotel Pharoux e, uma vez instalados, Maurice instou no dever de achar de pronto o seu amigo inglês. Mas tal era o cansaço da viagem que acabaram por adiar o projeto para a manhã seguinte. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O escritório da companhia de seguros ficava na Ouvidor, a vinte passos do Largo de São Francisco; para lá caminharam perto das dez, com um sol não muito amistoso a fazer de curto trecho um deserto intransponível. Carruagens, transeuntes, vendedores ambulantes, animais de tração, escravos de ganho; um movimento confuso em um dos mais importantes logradouros da capital. Maurice perguntava daqui e dali qual era a direção até que o acaso o abordou de forma abrupta:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Maurice Corbeau, o que fazes aqui no Brasil? – Interpelou-o um homem bem trajado, aparentando mal chegar aos quarenta e com sotaque francês.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Casimir? Há quanto tempo! – Respondeu Maurice algo aturdido.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-E então, vieste desfilar a tua patifaria aqui no Rio de Janeiro? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Minha patifaria?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Corrompeste o estudo mais nobre, desviaste o simples objetivo, obtiveste a resposta dos ganhos materiais, fizeste carreira e conhecimento em toda a Europa... Traíste-me! Não penses que farás o mesmo nestas plagas somente porque aqui não corre a tua fama! Vim para cá pelo fato de encontrar no Brasil pessoas sérias que buscam os fenômenos extraterrenos pelo bem da ciência! Não permitirei que venhas macular e enriquecer a custo de nosso trabalho – faço correr a tua fama em dois tempos!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ora, mas o que é isso? Depois de muitos anos sem nos vermos, é assim que me recebes? Esquece-te que fomos amigos e...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Fomos amigos até o momento em que descobri seres um mistificador, explorador da confiança e boa fé alheias! E este aí, quem é? É o tal que te ajudaste a fazer fortuna na Europa? Tive notícias das apresentações – espetáculo de mau gosto! – E dirigindo-se para Nikola, perguntou: -rapaz, o que tens a ganhar na companhia deste homem? Não vês que ele só te explora? Ou será que ganhas também lá o teu quinhão? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não, senhor! – Retrucou Nikola sereno e resoluto – este homem, a quem chamas explorador e corrupto, salvou-me a vida!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Muito bem, um fato a contar a teu favor no dia do Juízo, Maurice! Passar bem! – Casimir seguiu e dobrou a esquina próxima. O francês sorriu um sorriso acanhado e Nikola o encarou fixamente para depois baixar as vistas e continuar na procura do endereço correto - não comentaram entre si aquele encontro constrangedor.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O escritório funcionava em uma sobreloja e, em sua decoração, tudo recendia ao espírito britânico. Lá disseram que Christian deixara de trabalhar havia tempos e que se instalara em um cortiço no Morro do Castelo – fora mandado embora, mas não quiseram revelar por quê. Foi um tanto difícil chegar ao lugar que passara a habitar. Tomaram um carro que os levou a um ponto em que se podia deslumbrar-se com o panorama da Baía e da Serra; um prédio antigo e ruinoso ameaçava precipitar-se barranco abaixo. A portuguesa, senhoria do cortiço, apontou um quarto nos fundos e disse que lhe devia meses de aluguel. A cena no recinto era deprimente: o homem, de vestes ensebadas, ressonava alto no catre e pelo chão, umas dez garrafas de bebida espalhadas. As paredes estavam mofadas, o soalho, podre; o cheiro parecia insuportável. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Christian, Christian, acorde! – Maurice sacudia o homem dando-lhe tapinhas no rosto. Christian mexeu-se, abriu vagarosamente os olhos, tentou fixar as vistas embaçadas e por fim disparou: - quem és? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ora, quem sou eu? Sou Maurice, esquece-te? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Maurice? Maurice... Maurice... O que fazes aqui?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ah, seu beberrão miserável, não te lembras do que combinamos? – Maurice pegou um pequeno jarro de água que havia em uma mesinha e despejou seu conteúdo na fronte de Christian – acorda logo, miserável! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-É com este bêbado que pretendes fundar uma companhia? – Provocou Nikola.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Fundar companhia? – O inglês fazia umas caretas enquanto se enxugava com a fronha do travesseiro – que companhia? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Uma companhia de seguros para cuja sociedade o senhor convidou Maurice Corbeau, a montar-se nesta cidade por ser terra de negócios promissores! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Companhia de seguros? – Christian deu uma ruidosa gargalhada – que mentira andaste contando, Maurice? Mal tenho vintém para comprar essas garrafinhas aí, que dirá fundar uma companhia de seguros.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ora, seu bêbado ordinário! – Maurice catou Christian pelas bordas do paletó.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Maurice, solte-o! Eu já desconfiava que tu mentias. Esse teu súbito interesse em fenícios, Cartago, Aníbal; aquele desenho da montanha de cume achatado, parecendo uma bigorna... É a mesma montanha que vi da entrada da barra!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Ah, então foi isso que os atraíste até o Brasil, Maurice? Acreditaste mesmo nisso de tesouros escondidos? Ora, aquilo foi uma lenda que ouvi dos nativos... </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Nós nos encontramos em Paris, não te lembras? Falaste do tesouro, que poderíamos dividi-lo, que teria o suficiente para ambos ficarem muito ricos! Prometeste encontrar-me aqui no Rio de Janeiro e levar-me até lá! Deste inclusive o desenho feito da montanha por não sei quem! – Dizia Maurice entre os dentes e com ímpetos de esganar Christian.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Lembro-me vagamente, mas lembro. É, de fato eu disse que haveria um tesouro fenício escondido... Queria montar minha própria companhia... Agora vês? Estou sem meu trabalho, sem tesouro e com dores na cabeça... Tolo fui eu em acreditar nessa lenda... E tu mais ainda por dar crédito a um – como é mesmo? – bêbado ordinário! – Christian mantinha o ar jocoso de um homem embriagado. Maurice soltou-o por fim e arremeteu-se contra ele armado de uma garrafa. Nikola impediu por pouco a agressão. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Maurice, contenhas-te! Mais tenho eu motivos para dar com esta garrafa na tua cabeça! Mentiste acintosamente e para quê? Para mais uma vez explorar meus dons? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Nikola, como podes? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Queres que eu me desdobre tal como fiz em muitas sessões e ache para ti a entrada da montanha, não?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Nikola, tens mesmo um dom poderoso. Veja: se nos ajudar, poderás ser um homem rico, comprar quantas lojas e fábricas quiseres em Belgrado e em todo o Império Austro-Húngaro! Basta que descubras o caminho... Não é algo difícil para ti!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-Não contes comigo! Se perdeste a fortuna que construíste em cima da boa fé alheia, não me diz respeito! Vais tu com teu amigo; procurem pelo tesouro sozinhos... Eu volto para Belgrado no próximo vapor! – Nikola saiu batendo a porta. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Continua... </div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-28570393198012621322010-10-07T19:07:00.000-03:002010-10-07T19:07:37.986-03:00AS MÁSCARAS DE CHUMBOEsse caso está na nossa pauta. Embora, numa primeira análise seja ligado a ufologia, existem tantos detalhes misteriosos que permitem diversas possibilidades. Em breve...<br />
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<object width="451" height="362"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/oLr35V97ttc?fs=1&hl=en_US&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/oLr35V97ttc?fs=1&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="451" height="362"></embed></object><br />
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</center>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-70759860058204308382010-10-01T21:04:00.004-03:002010-12-25T21:34:37.126-02:00ANJOS CAÍDOS E AS ORIGENS DO MAL<center><img alt="Capa do livro Anjos Caídos E As Origens Do Mal" src="http://i1223.photobucket.com/albums/dd504/projetoneblina/imagens_do_site/anjos_caidos_e_as_origens_do_mal.jpg" /></center><br />
Com certeza, quase todo mundo que já pesquisou ou estudou algo sobre ocultismo, ouviu falar no misterioso "Livro de Enoque". Esta brilhante obra de Elizabeth Clare Prophet, transcreve o livro na íntegra, respeitando o texto admitido como verdadeiro em sua redescoberta na idade média. Apesar de sua formação espiritualista, a autora, comenta e explica o difícil simbolismo contido na obra com total neutralidade. Segundo o Gênesis, Enoque foi o homem privilegiado por Deus com a permissão de retornar ao mundo após a morte e revelar a seus filhos mistérios divinos que serviriam de alerta às futuras gerações. Seu livro é dirigido aos anjos caídos que habitavam a terra, aos homens que aqui também estavam, e ainda, a seus próprios filhos que deveriam zelar por esse conhecimento. São três parábolas iguais em quase toda a sua extensão, salvo pela parte onde Enoque se dirige a cada um de seus alvos. Elizabeth ainda transcreve os parágrafos desta obra que são encontrados em outros livros de diversas religiões. <br />
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O Livro de Enoque é a pedra fundamental para o ocultismo ocidental. Grandes ordens místicas como a Golden Dawn basearam seus estudos nas mesas de comunicação angelical, partindo de princípios fundamentais da teoria enoquiana.<br />
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Esse livro é o ponto de partida para estudo da Goetia, das Ordens Místicas Angelicais, e magia teúrgica. Elizabeth Clare Prophet cumpre perfeitamente seu papel de tradutora. Vale a pena!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-76211112542151403152010-09-30T18:00:00.018-03:002010-10-12T19:05:46.397-03:00O Último Fenício III<center><br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /></center><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Capítulo III</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Horas depois, Nikola despertou em seu camarote de número três, sob a vigília de seu amigo Maurice que velara todo o tempo por si.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Mestre, fiquei preocupado contigo. Estás bem?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Sim, pareço ter mergulhado em águas profundas da consciência, mas não tão escuras que não pudesse ver o que se passava... E a esposa do reverendo Johnson? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Ela está bem, mas como...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Eu vi tudo, Maurice, enquanto estive no quarto deles e agora ao dormir.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Ah, Mestre, não deixaste de ser aquele médium de primeira categoria que conheci!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- O reverendo não estava de todo errado: a mulher dele está sofrendo o assédio de uma alma errante, a quem pessoas como o reverendo chamam demônio!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Uma alma? E de quem é esta alma?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- A esposa do reverendo é bem mais jovem que ele e caiu em desgraça ao engravidar de um rapaz. Seu marido nunca soube que a mulher lhe traía, muito menos que tirou o filho que esperava por medo; é a alma dele que a perturba!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Isto é fantástico, Nikola! Não perdeste as tuas faculdades! Eu sabia que eras a pessoa certa para... Bem, é...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Certa para o quê?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Ah, eu sabia que não era uma simples mágica, o que fizeste durante aqueles anos freqüentando os salões da aristocracia européia...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não estou entendendo... Estás escondendo alguma coisa de mim, Maurice?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não, não... – respondeu meio nervoso – creio que seja melhor levantares porque não tarda muito para servirem o jantar – desconversou. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Maurice, por que o teu súbito interesse em fenícios? Eu vi que, além da vida de Aníbal, tens outro livro falando sobre a história daquela civilização e mais o desenho estranho de uma montanha de cimo achatado...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Já te disse que não é nada que não um passatempo de viagem. Sabe? Eu nunca compreendi muito bem como se dava essa tua clarividência; como foste capaz de ver aquilo tudo?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Quando a mulher tinha convulsões, percebi uma mancha escura pairando sobre ela, passando logo em seguida para o reverendo. E aí, ao tentar apaziguar os ânimos exacerbados de ambos, a mancha desapareceu pela parede onde estava a cômoda, provocando seu movimento brusco. Senti que meu espírito abandonava o corpo e conduzia-me ao passado, pude ver tudo o que te narrei aqui. Por isso desmaiei e permaneci desacordado...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Isto é fabuloso! - Maurice possuía um brilho diferente nos olhos – bem, está na hora de vestires tua casaca, vamos ao jantar!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Assim que adentraram o salão, a esposa do reverendo levantou-se de sua mesa e, pondo-se diante dos dois amigos, iniciou mais um ataque dos nervos:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Foram esses homens! Foram eles! – Gritava para os presentes – Este aqui invoca demônios – apontou para Maurice – foi ele quem colocou o demônio atrás de mim! E este outro, este outro é um assassino! Pensas que não sei que foste tu quem mataste aquela moça? A Europa inteira sabe que tu és um assassino! Assassino! – Maurice e Nikola se olharam consternados e o reverendo veio logo conter a sua esposa, conduzindo-a a muito custo para o quarto. Nikola retirou-se e o capitão veio desculpar-se com Maurice, prometendo que cenas como aquela não se repetiriam em seu navio. O francês voltou para o camarote e encontrou Nikola chorando:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não fiques assim, Mestre! O capitão garantiu-me que o reverendo e sua esposa descerão em Lisboa. Aí poderemos seguir em paz para o Brasil...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não entendes? Meu passado me segue aonde for! Também posso sofrer esta humilhação tal como sofri hoje aqui caso reconheçam-me lá! Melhor ficar em Lisboa também e retornar para meu quarto de hotel em Belgrado...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Mesmo trancado em um quarto de hotel, teu passado não te abandonarás! Não vês que ir para o Brasil é a chance de começar uma nova vida? Lá ninguém te conhece! Não é a toa que chamam o continente americano de Novo Mundo! Portanto, deixa teu passado no Velho, Mestre!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Talvez tenhas razão, Maurice, talvez tenhas razão! – Nikola acalmara-se. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Maurice Corbeau era francês oriundo de uma família remediada de Besançon. Seu destino quase deu no seminário, mas um tio de posses custeou seus estudos em Paris. O curso de Medicina serviu-lhe como a fuga de um fim medíocre, tal era sua consideração pelo ofício eclesiástico. Sua personalidade irascível, sua crítica mordaz jamais consentiriam que dormisse sequer uma noite debaixo do teto de um seminário. Preferia a liberdade das tavernas, dos debates inflamados, das idéias subversivas – também a bebida e o jogo. Contudo, seu porte esguio, a cabeleira negra, ar impoluto de duque emprestavam-lhe austeridade. Nesses dias de Paris é que soube das manifestações que projetavam objetos e faziam mesas girar. Compareceu em uma dessas reuniões e não mais saiu. Tornou-se, por assim dizer, um estudioso, envolvendo-se com o magnetismo mesmeriano. Passou ele mesmo a conduzir as reuniões e a ‘exportá-las’ para outros cantões da Europa. Foi em Viena que conheceu Nikola e, vendo nele um médium poderoso, fizeram carreira na Áustria, França, Itália, Espanha, Inglaterra e quase atravessaram o Atlântico para se apresentar nos Estados Unidos. Maurice angariou vultosa soma e, não fossem os acontecimentos nos quais Nikola esteve metido em Viena, teria ganhado muito mais. Uma vez instalado em Marselha, perdeu boa parte em investimentos malogrados no ramo de exportação, caindo em poucos meses no ostracismo. A Medicina mal podia sustê-lo. Se Nikola era sisudo, Maurice era inquieto; naquele ano de 1871, contavam vinte e sete e trinta e quatro anos respectivamente. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Meu avô nunca aceitou que eu tivesse esses poderes; ele era judeu ortodoxo e condenava-me nas cartas que mandava pelos meus prodígios e o modo como fazia saber a todos! – Iniciou Nikola – em pensar que fui a Viena como caixeiro para cuidar dos negócios de meu avô... Ah, se minha curiosidade não me levasse àquele salão, jamais o teria conhecido... Quem sabe até se jamais houvesse conhecido Helga? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Hoje serias um caixeiro! Ora, Nikola, não te lamentes! O passado é irrevogável! Se não houvesses entrado naquele salão, não seríamos amigos, hein! Em algumas horas estaremos em Lisboa, depois iremos direto ao Recife e de lá para o Rio de Janeiro! Sabia que o Brasil é um Império? Viste? Trocarás apenas de Imperador, mas não de Regime! Dizem que lá é muito quente... Bem, não importa, tenho vistas na fortuna que faremos! - Maurice se entusiasmava e Nikola apenas sorriu-lhe. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Semanas mais tarde, Nikola teve outro pesadelo. Subiu à tolda para tomar os ares da madrugada e deparou-se com a silhueta de estranha montanha ao longe...</div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6754739819828075319.post-85870793415524045042010-09-28T18:00:00.006-03:002010-10-12T19:05:26.875-03:00O Último Fenício II<center><br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgM0ftteBLb5_Q2vF3ibujdRxxlz1Zs0_8YikevkIgOQ7zwqe-ZM6VxaZP5lewveEo652FpTbN8cOm7jp0D03XJofDOVpnpRdA9MD3uf78c0c1jSNOH_tJQgTxWXeJd8Hqz9sb9WguHZw/s1600/fenicios2.jpg" /></center><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Capítulo II</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O corredor estava escuro, mas conhecia a direção da porta. Quando os gritos recomeçaram, catou a picareta que estava ao seu lado e correu o mais que pôde. Sabia exatamente o que fazer: seus olhos, ainda que com muita dificuldade, lograram divisar os contornos da porta. Subiu o pequeno lance de escada e cravou a ponta de ferro na madeira, desfazendo-a em pedaços. Quando tentou atingir a parede por detrás, ouviu-se retinir como se fosse feita de metal. Por mais esforço que fizesse, a parede não cedia – só se ouvia o reverberar semelhante ao dos sinos, misturando-se com o terrível choro de desespero. A picareta partiu-se feito vidro em suas mãos...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A boca se abriu, mas o ar não veio; a garganta parecia agrilhoada por mãos invisíveis – sufocava! O peso no peito, as vistas nubladas, os braços batendo-se violentamente no ar. Inopinadamente, tudo desapareceu! Saltou da cama, correu até o jarro disposto na cômoda, bebeu a água em goles grandes e banhou a nuca com o que restou – “ainda morro disso” – pensou. Recuperando-se gradualmente, foi vestindo as peças de roupa, uma a uma, cantando cantigas em hebraico para distrair-se da lembrança vívida do sonho – “quando, meu Deus, isso deixará de me perseguir?”</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Nikola Koen era um judeu de origem sérvia. Não se tem notícias de seus pais e nem como seu avô chegara a Belgrado. Dizem que migrou da Rússia; o fato é que o velho Ivo fizera alguma fortuna com a loja de tecidos, onde vendia seda e linho de excelente qualidade. Criou Nikola com certo conforto e desde cedo tentou fazê-lo um homem do comércio. O rapaz, porém, nunca fora afeito ao serviço de caixeiro a que Ivo lhe incumbira. Metia-se com livros o quanto podia e fugia das obrigações religiosas. O velho achava ruim, mas terminava por perdoar-lhe. O escândalo, no qual o neto se envolvera em Viena, matou o avô de desgosto; e Nikola, assim que se livrou da dura pena, vendeu os seus bens, recuperou o dinheiro da herança e trancou-se em um quarto de hotel. Sua personalidade nunca fora expansiva. Era antes recolhido em seus pensamentos e reservado. Após todos aqueles acontecimentos, Nikola adotou um ar ensimesmado e soturno, agravando mais os traços que possuía. Alto, de tez alva e um início de calva, jamais se casara. Ou Melhor: jamais admitiria se casar com mulher que não fosse Helga. Foi ele quem viajou até Marselha e tomou o camarote de número três no vapor que seguia para o Brasil. O ruído no outro camarote denunciava que seu amigo já estava de pé. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Entre, a porta está aberta! – Disse a voz vinda do interior – ah, és tu, Nikola? Pensei que fosse o serviço que mandei vir. Dormiste bem? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não, não dormi... Parece que está piorando: agora me vejo com uma picareta nas mãos e tento derrubar a parede. Mas a parede é de metal! Algo queria me sufocar. Livrei-me a muito custo!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Então agora tens uma picareta e tentas derrubar uma parede de metal? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Sim, e a picareta se parte!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- O sonho parece que evolui... Como em uma história!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Talvez... Isso só pode ser um sinal...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não, não há sinal algum. É apenas a tua mente que não conseguiu livrar-se de tudo o que se sucedeu em Viena.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não queres mesmo reconhecer, não é? Pode ser que Helga queira falar algo comigo... Ela está em perigo...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Quantas vezes terei que te dizer que ela está morta? Tu mesmo viste, com esses teus olhos, o tiro que ela levou!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Por favor, não me faças recordar isso! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Perdoe-me.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- E tu? Estás aí a fumar charuto, a tomar um grogue... E que livro é esse?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Ah, um livro que fala sobre Aníbal e Cartago. Se o livro não for bom, ao menos desta vez o fumo e a bebida são de primeira, queres experimentar? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não, obrigado... Não sabia que te interessavam os cartagineses. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- É só um passatempo, a viagem é longa e... Hum, estás ouvindo? Que burburinho será esse? – Levantou-se e saiu para ver o que era. Nikola reparou que havia ainda um livro sobre a História dos fenícios, em cima de uma mesinha, e o desenho estranho e disforme do que se assemelhava a uma montanha de cume chato. Não pôde se deter muito naquilo porque logo o outro lhe chamou: - venha depressa, Nikola!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A duas portas dali, uma mulher se agitava na cama, tendo horríveis convulsões. Seu esposo, auxiliado por dois tripulantes do navio, tentava contê-la, debalde. Ele rezava e, empunhando o livro sagrado, tentava expulsar o que dizia ser ‘demônios’. No lado de fora do camarote, uns curiosos já se juntavam. Assistindo a tudo impressionados, Nikola e o amigo abriram passagem – não sem certa dificuldade – e este ofereceu seus préstimos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Com licença, eu sou médico, eu posso ajudar...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não, não podes! – Disse o esposo ao se voltar – eu sei muito bem quem o senhor é! É o tal de Maurice Corbeau, o magnetizador... Ou melhor, o mistificador! Minha mulher está possuída por demônios e isso se deve à sua presença neste navio!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Senhor, antes de ser magnetizador, eu sou médico! Por favor, deixe-me ajudar a sua esposa!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Não encoste nela! Nós o vimos andando na tolda; ela disse sentir medo do senhor porque conhecia a sua fama! Eu sempre a adverti que nessas reuniões, das quais o senhor participava, invocavam o demônio! E agora está aí a prova: foste tu que colocaste o demônio no corpo dela! – Proferiu estas palavras entre os dentes e o semblante rubro denotava raiva. Ergueu novamente o livro sagrado e disse: - vai-te daqui, demônio! Vai-te daqui!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nikola meteu-se entre ambos para evitar que a contenda recrudescesse. Neste instante, a cômoda tremeu, arrastando-se para adiante, derrubando no chão tudo que estava sobre ela. A mulher sossegou de imediato e Nikola, desmaiou.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Continua... </div>β λ Я α δhttp://www.blogger.com/profile/06845825574248138408noreply@blogger.com0