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Relatório Não Conclusivo sobre o Caso do Desabamento na Rua General Glicério

O Caso: Em 1967 ocorreu uma das maiores tempestades da história do Rio de Janeiro e em decorrência disso, uma das maiores tragédias também. Na rua General Glicério, no bairro de Laranjeiras, se localizava um conjunto de prédios construídos junto a uma encosta rochosa, onde antes era o terreno da fábrica de tecidos Aliança. O incidente aconteceu precisamente em 21 de fevereiro de 1967, próximo das 23 horas. Um deslizamento de terra provocado pelo acúmulo de entulho no topo do morro atrás da residência do Sr. Heládio Coimbra Bueno, na rua Belizário Távora causou o desabamento da mesma arrastando também, mais à frente, dois prédios de apartamentos localizados na rua Cristóvão Barcelos, matando imediatamente 124 pessoas.
Foram feitos trabalhos de resgate, mas a área soterrada era muito grande e a quantidade de escombros dificultou a retirada dos corpos. Nem todas as vítimas foram encontradas, o que indica que ainda hoje existem pessoas enterradas abaixo do terreno. Posteriormente foi executada uma grande obra de retenção pelo Instituto de Geotécnica, para que novos desmoronamentos não voltassem a ocorrer. Mas até hoje ninguém conseguiu construir mais nada naquele local e moradores próximos dizem ver vultos passando pelo terreno e em frente as casas vizinhas. Os relatos de vozes vindas do meio do terreno também não são incomuns.



A Investigação: Na noite do dia 23 de Novembro de 2009 (segunda feira), por volta das 20 horas, fui até o local acompanhado de um amigo. Estava levando apenas uma máquina fotográfica/filmadora digital comum.
O lugar exato fica na rua General Glicério depois da praça, virando o primeiro contorno a esquerda. É o único terreno não construído na área e se estende em uma encosta inclinada por pelo menos 300 metros acima, até chegar ao pé do morro. Hoje, depois anos depois das obras de contenção, o terreno é cheio de árvores e mato alto. Do lado esquerdo existe uma escadaria que leva até a rua de cima.
Logo que chegamos, fui conversar com o segurança da rua. Ele me disse que trabalha ali há 5 anos e conhece bem as histórias. - “Muitos moradores das ruas vizinhas evitam passar por essa escadaria e preferem dar uma volta maior para chegar até aqui. Tudo por causa do que dizem sobre o terreno. Você sabe, os vultos e as vozes...” –
Embora ele mesmo nunca tenha presenciado nada acontecendo no terreno, disse já ter visto vultos nas casas vizinhas.
Eram cerca de 20:30h quando eu pulei o muro e entrei no terreno com a máquina fotográfica. Comecei a tirar fotos aleatórias pois não senti nada demais no lugar. Em determinado momento, me abaixei e apoiei a máquina no meu joelho para bater uma foto. Logo depois olhei para o visor e vi que haviam manchas brancas naquela foto, então decidi bater outra, sem mexer a máquina de lugar. As fotos foram feitas em seqüência com cerca de 3 segundos de diferença entre elas. E o que apareceu na primeira, não saiu na segunda.
Mais tarde, analisando as imagens junto com os outros dois membros do grupo, Adriano e Neya, chegamos à conclusão de que os círculos semitransparentes que aparecem em primeiro plano na foto, são apenas o reflexo do flash em alguma partícula de poeira que estava próxima da lente. O que nos chamou a atenção, foram os pontos luminosos no fundo da imagem. Eles se comportam na imagem como objetos sólidos e não deixam a luz passar. Além disso, aproximando a imagem é possível ver um halo luminoso ao redor deles que não existe em círculos causados por reflexo de luz. Esse tipo de esfera luminosa não aparece em nenhuma outra imagem, ao contrário dos círculos semitransparentes que aparecem com menor intensidade em várias das 40 fotos que foram tiradas no local. Depois de uma pesquisa pela internet, percebemos a semelhança destes pontos luminosos com aquilo que é conhecido por ORBES e que denunciariam a atividade de energia paranormal no lugar.





Os vídeos e os áudios gravados no terreno não apresentaram nada de anormal. O fato de o terreno ser um local aberto e muito próximo de duas ruas tornou difícil a captação de áudios não contaminados. A todo o momento ouvíamos cachorros latindo, carros passando e até pessoas de prédios vizinhos falando.
Saímos do lugar por volta das 21:30h.

A Conclusão: O único fato curioso captado no lugar foram as esferas luminosas que aparecem na primeira imagem. Isso não pode ser levado como uma evidência conclusiva de que o lugar é ou não ativo. Porém o histórico e o número de mortes acontecidas ali, nos dão base suficiente neste caso para voltarmos uma outra vez.

Adem Ibrovic