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Caso do Fantasma da Dra. Gladys

Quadro "Assombração", que foi exibido no jornal "RJ no Ar" do dia 19/04/2011, na Rede Record.
O Projeto Neblina foi até a casa da Dona Ione, no Rio de Janeiro, para investigar possíveis manifestações que acontecem durante a madrugada, inclusive a aparição de uma mulher que ela desconfia ser a antiga dona do imóvel.



Abaixo seguem as duas imagens sequenciais citadas na reportagem. Ambas foram tiradas do mesmo corredor utilizando o equipamento ultravioleta. Na segunda imagem é possível ver uma forma esfumaçada que não aparece em nenhuma das outras imagens feitas naquela noite.




(Clique nas Imagens para Ampliar)


O caso, a princípio, gira em torno da Dra. Gladys Browne, uma conhecida cirurgiã da década de 60, e que era cunhada de Dona Ione, atual proprietária do apartamento.
Os tipos de manifestações, as visões de uma mulher andando pela casa e o próprio relacionamento conturbado entre as duas, sugerem que a possível atividade esteja mesmo ligada a Dra. Gladys.
Porém, novos detalhes descobertos em um velho recorte de jornal podem indicar um outro caminho...



A investigação ganha um elemento à mais quando um suicídio, aparentemente não esclarecido, entra na história. Alguns objetos pessoais do médico que se matou foram levados para dentro do apartamento onde os fenômenos tem acontecido, e eram guardados no banheiro, exatamente o ponto de maior atividade da casa.

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O Último Fenício - Final


X

   A Pedra erguia-se majestosa, reinando no ponto cardeal mais a Oeste. O formato chato do topo, o corpo robusto pela imensa massa pétrea, coberto de tapete esmeraldino cuja vegetação mal houvera sido tocada; davam-lhe o aspecto de uma criatura adormecida, de sono vigilante, porém, capaz de cobrir todo o espaço da cidade com um olhar de soslaio. Viam-lha espelhar-se nas águas da Lagoa e, de qualquer monte ou ajuntamento de terra, permitia divisar-se lhe no horizonte a silhueta. No todo, confundia-se com as demais peças da difusa cordilheira da natureza acidentada do Rio de Janeiro.
   Nikola mal levantou as pálpebras e deu um salto: pontas de lanças voltavam-se contra ele no que parecia um corredor escuro. Identificou-os, talvez, como sendo índios, devido o tipo físico, a cor acobreada da pele e as vestes. Traziam alguma tintura no corpo e os cabelos longos e negros. Falavam em língua estranha e, acossando-o com as setas, obrigaram-no a andar. Enquanto ia assim, desarmado, para um destino incerto, reparou no lugar e deduziu estar dentro da rocha. Curiosamente, entretanto, aquela formação geológica diferia das demais: as paredes recurvadas pareciam viscosas e o próprio chão, um tanto macio, assemelhava-se ao couro de algum animal vivo. Um odor bilioso chegava-lhe até as narinas e um ronco, longínquo e surdo, ecoava por ali.
   -O que será isso? Para onde me levam? Como saio daqui? – Interrogava-se – creio que a pergunta certa seja: como cheguei aqui?
   Conduziram-no a um salão aberto na caverna, maior que um teatro desses que se vê por aí. Metade deste salão, contudo, era tomado por um tanque de líquido turvo, de um verde enegrecido. Um trono fora posto em sua beirada e uma grande população indígena esperava por algo ou alguém. Era o início de algum ritual de sacrifício, de um culto misterioso do qual seria vítima? Não sabia. Apenas pôde ver que Maurice também estava ali, escoltado por dois daqueles índios e suas já conhecidas lanças. Nikola parou a seu lado; trocaram alguns olhares, onde o francês teve ensejo de fulminar o rapaz, como se fosse culpado por tudo o que acontecia. Quando iam falar qualquer coisa, um burburinho anunciou a chegada de alguém, no que todos se voltaram para a extremidade contrária do tanque: um homem, trajado com vestes principescas, adornado de muito ouro, fez uma entrada silenciosa e não menos impactante. Os índios baixaram-se em sinal de reverência e ele pôde enfim passar e sentar-se no trono.
   -Espero que meus convidados estejam sendo tratados da melhor maneira! – Iniciou a figura misteriosa. Um tecido branco e fino, aparentando linho, cobria-lhe o corpo; tinha a tez morena em vívido contraste com os braceletes, anéis e o peitoral de ouro incrustado de lápis-lazúli. Tinha também uma mitra e um cinturão, sandálias e capa. O rosto imberbe e jovial dava a impressão de bondade e complacência – ambos foram trazidos aqui, pois tencionavam encontrar a entrada do nosso monte; pois bem, aqui estão!
   -Quem és tu? O que fará conosco? – Perguntou Maurice.
   -Perdoe-me, eu não me apresentei: eu sou o rei Amílcar, o último fenício reminiscente de Cartago.
   -Então era verdade? Esta terra foi mesmo habitada por fenícios! Então... Então existe um tesouro! – Os olhos do francês encheram-se de cobiça.
   -Sim, esta terra acolheu meu povo após a destruição de Cartago pelos romanos. A história que se conta e contará daqui por diante não será a real. Aliás, homem algum além de vós saberá a verdade. Contar-se-ão muitas histórias ainda até que a verdade possa ser revelada...
   -E qual é a verdade? – Maurice quis saber.
   -Cartago caiu e muitos se lançaram ao mar para fugir da destruição. Durante muito tempo navegaram até encontrar estas plagas ditosas, onde puderam reerguer uma civilização tão magnífica quanto aquela dos fenícios em Tiro e depois no norte da África. Palácios, templos, avenidas foram construídos; estabelecemos rotas comerciais e nos espalhamos por todo o território; fizemos contatos, amizade com os povos que já existiam aqui e nos miscigenamos. O novo governo, porém, composto pela família real e a classe sacerdotal, manteve-se intocado, muito embora manifestasse a vontade da coabitação pacífica. Algo, aliás, que garantiu a nossa sobrevivência. Entretanto, nossa civilização perdeu vigor: vieram as epidemias, conflitos intestinos, o sumiço de rotas comerciais – a decadência! A chegada de colonizadores, vindos do outro lado do mar, foi o ápice. Aí tivemos que nos recolher em pequenos núcleos, alguns dos quais subsistem independentes ainda hoje. Há túneis que levam ao Norte e ao Centro que saem daqui da Pedra. Mas eles estão fechados, ninguém mais os atravessa; não temos mais contato com os outros núcleos. Eles se distanciaram e se tornaram outra cultura. Nenhum deles tem mais os traços que vós podeis ver em minha face, único membro da família que preservou o legítimo sangue fenício. E pensar que este lugar foi um grandioso templo, que possuía o formato de um touro alado com cabeça humana, em honra de nosso supremo deus!
   -E quem é o seu supremo deus? – Perguntou Nikola.
   -Vedes estes homens e mulheres que aqui estão? Eles são o povo aliado que buscou abrigo ao extermínio que os colonizadores promoveram. Eles se empenharam na proteção deste santuário e aqui sobrevivem, junto a mim, auxiliando-me a preservar tudo o que restou. Foi o nosso encontro que nos despertou para a verdadeira divindade protetora, aquela que se levantará quando for a hora: Tupa’al – ao pronunciar este nome, levantou as mãos espalmadas e levou-as ao peito em seguida, baixando a cabeça – muitos dentre nós desceram e se misturaram entre os colonizadores. Entretanto, nenhum deles pode vir aqui. As entradas estão fechadas a qualquer intruso, Tupa’al nos protege!
   -E como entramos? – Nikola estava assustado, mas tentava manter a calma.
   -Vós fostes trazidos até aqui por vontade de Tupa’al. Do contrário, jamais teriam conseguido!
   -Isso tudo é uma loucura! – Exclamou Maurice – eu vim aqui por causa do tesouro e encontro uma trupe de doidivanas!
   -Está na hora de invocar nosso deus, ele nos dirá quais os seus planos para vós! – Dito isso, deixou o trono e postou-se diante das águas sombrias, cujo fim se perdia em câmaras ainda mais escuras ao fundo, e que mal podiam ser vistas – Tupa’al, senhor do tempo; aquele que conhece o presente, o passado e o futuro; que pode parar o sol e descendê-lo; que pode parar o vento; ouça-nos! – Enquanto orava, o rei era acompanhado por um coro lânguido de vozes mortiças que repetiam o nome do deus, cantado sem cessar. Inopinadamente, um grunhido alto ressoou e as águas começaram a se agitar cada vez mais, partindo de fortes vagas que vinham do centro.  Algo saía dali vagarosamente: uma massa disforme, depois assumindo um aspecto humano, logo causou espanto quando Nikola e Maurice perceberam que o vulto que vinha na direção deles era o do – Christian! – Exclamaram juntos.
   -Para mim basta! – Gritou o francês – a sorte é que sempre carrego uma pistola escondida nas botas! – Deu dois tiros para o alto e com outro alvejou as costas do rei, fazendo-o cair e afundar. Imediatamente, toda a caverna começou a tremer com o grunhido que aumentava ainda mais. Os índios correram gritando, buscando fugir dali. As águas aumentaram de volume e arrastaram Maurice e Nikola. O judeu sentiu seu corpo mole, crivado de frio lancinante, boiando; sufocava e, contraditoriamente, estava em paz. Não lograva enxergar mais nada. Entregou-se àquela força misteriosa sem resistência. Não sabia mais do Christian ou de Maurice, não sabia mais de Helga; sabia da morte e para seu colo ia com volúpia, porquanto o livrasse de vez de tudo aquilo em que se metera. A morte... A morte... Alívio, enfim!
***
   Nikola despertou sobressaltado em uma fria manhã de Belgrado. Havia transpirado durante o pesadelo que tivera. E se a cama não fosse suficientemente grande, cairia certamente, de tanto que se debatera. Três toques soaram na porta. Levantou trêmulo, vestiu o roupão e foi ver quem era: um criado do hotel trazia um papelucho e nele, uma mensagem. Leu brevemente o que havia escrito: - então foi tudo um terrível pesadelo! – Respirou fundo, amassou o bilhete e voltou a dormir.

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O Último Fenício IX

Peço desculpas a todos que acessam esta página e que  acompanham os contos aqui publicados, mas alguns imprevistos me impediram de continuar a escrever. A conclusão da história será publicada nos próximos dias. Espero que gostem!
***


Capítulo IX
   Nikola foi preso e toda a opinião pública voltou-se contra ele. O oficial austríaco invocou os direitos de um nobre traído e fez valer a sentença de culpa e a condenação de morte. Dizia a todos que amava a jovem dama e que ela fora coagida a cumprir tudo o que desejava o judeu; que ele a matara, malgrado todos os apelos e toda a defesa que o oficial fizera de sua amada. E mesmo que Nikola negasse as acusações, o peso da palavra de um membro da corte foi maior.
   -Pegaram-me, Maurice! Não há defesa; há apenas acusações! Eu a amava tanto, e agora sou seu assassino. Quem diria que eu poderia matar meu objeto de adoração? Sinto que sua alma revolve-se no paraíso por me ver posto a ferros e execrado com a culpa de tê-la matado. Não te preocupes, minha querida, logo estarei junto de ti! Confio em Deus; Ele fará um julgamento justo. Quem sou eu aqui? Sou mais um judeu sem origens, odiado por este simples fato. Todavia, no céu serei um filho dileto e viverei a eternidade com minha Amália. Lá não há raças, não há origens e distinções nobiliárquicas. Há o amor, somente, e este é o verdadeiro Paraíso!
   -Não digas bobagens! Não irás morrer! Confies em mim: tenho o ardil certo para salvar-te além, é claro, de um bom advogado! – Dizendo isso, Maurice piscou o olho direito – aí poderemos continuar as apresentações em outros lugares, bem longe de Viena!
   -Não, não farei mais apresentações! Não vês que isso é o motivo de minha desgraça? Deveria ter escutado as admoestações de meu avô e jamais ter me envolvido com isso! Eu me afastei de minha crença e do lar para ganhar dinheiro com frivolidades. Eis minha punição.
   -Viverás ainda muito para pensar e mudar de idéia! Bem, devo me retirar. Agora tornas a ver-me somente fora da cadeia!  - Dias após este breve diálogo, Nikola foi solto. O oficial, incitado por seu pai, assumira a culpa e inocentara o rapaz. E foi assim que Nikola voltou para Belgrado; sabendo da morte do avô, resgatou sua herança e passou a viver uma vida reclusa. Três anos depois, encontrava-se ele descendo o morro do Castelo, junto de Maurice e Christian, lembrando do ocorrido que no passado tivera lugar, motivado pelas sensações da noite anterior.   
   -Maurice, ainda hoje não sei como é que conseguiste convencer o conde, pai daquele oficial, a obrigar o filho a retirar a acusação. Como me salvaste? – Inquiriu Nikola que puxava a mula.
   -Nunca tive a oportunidade de dizer-te, pois não quisera mais falar no assunto quando tudo aconteceu. Não o vi mais nos últimos anos. Mostrei ao conde uma carta, uma carta da esposa dele, morta, que continha ricos detalhes; detalhes tais que eu não poderia saber. Foi o suficiente para ele acreditar em mim e aceitar o meu pedido de intercessão. O conde era um velhote impressionável e adorava assuntos sobre misticismo. Fora ele quem conseguira que nos apresentássemos em Schoenbrunn, lembras-te? Pois bem, recebera-me muito bem em sua propriedade, não obstante estar abalado com a situação. Disse-lhe que possuía algo do interesse e mostrei-lhe a mensagem que tu, meu caro Nikola, em uma de tuas inúmeras manifestações, escrevera sob influência da condessa.
   -E por que nunca falara nisto? Por que só agora me contas?
   -Não percebes que ele viu a tamanha importância da carta e guardou-a para valer-se de suas vantagens no momento propício? Foi o que ele fez! Por sorte, a má índole deste homem foi capaz de salvá-lo! – Intrometeu-se Christian.
   -Cale esta tua boca, ordinário, ou meto-lhe uma bala deste mosquete em uma das têmporas!
   -Ele tem razão, Maurice! – Obtemperou Nikola – Guardaste esta carta para obter algum ganho futuro!
   -E obtive! Eu salvei a tua vida!
   -Salvaste na esperança de Nikola voltar a dar-te os lucros que dava antes! – Disse o inglês.
   -Isto não vem ao caso! Ora, é tudo passado. Tu, Nikola, deverias esquecer isso de uma vez! Pensemos no tesouro e em todo o bem que ele fará! – Maurice encerrou o assunto apressando mais o passo, mantendo-se adiante dos outros como se estivesse muito ofendido.
   -É uma raposa velha! – Sussurrou Christian para si, pensando que Nikola não o ouvia.
   O dia transcorreu e o grupo atravessou a cidade na direção da Pedra. Não chegaram lá sem certa dificuldade: muito caminharam por trilhas de terra, desbastando o mato que encontrassem; passaram por vilas, casebres e até um quilombo. A mula empacou e Christian, que a essas alturas lhe ia em cima, esvaziara toda a garrafa de aguardente. A expedição, se é que assim se pode chamá-la, fora muito mal organizada – faltava-lhes tudo e decerto não suportariam uma noite sequer ao relento. E quando paravam para um descanso, Maurice insistia em continuar, pois queria colocar logo as mãos no tesouro. O animal tivera que ficar para trás; Christian cambaleava cantarolando canções inglesas e galgava os barrancos com o auxílio de Nikola.
   -Andem depressa! Traga este bêbado, Nikola! Não podemos perder mais tempo! – Berrava Maurice de um plano mais alto da subida; e, de si para si dizia: - vendi o que tinha e empreguei os poucos recursos que possuía para chegar até aqui. Mas volto rico para a Europa! Rico!
   Uma vez no alto da Pedra, no imenso platô, de onde se divisava a paisagem magnífica da cidade, suas montanhas, baía e mar; naquele dia de sol, que mais impressionava quem ali estivesse, por fazer sentir-se dentro de uma tela viva de cores e exuberância que nunca antes um pintor da Renascença concebera; misto de verde, azul, dourado, branco e terra, muita terra que tingia roupas e calçados dos desbravadores; Maurice ergueu-se perante ao quadro e, pondo-se no beiral de um dos abismos, convocou o inglês:
   -Christian! Christian! Venha, corra! Achei o tesouro! – Em sua passada trôpega, embaciado pela ambição, quase sóbrio pelo espanto, acorreu ao chamado e lá chegando, debruçou-se para ver: -mas, Maurice – dizia com a língua enrolada – eu nada vejo daqui, somente arbustos e pedras.
   -É que as tuas vistas foram turvadas pela bebida. Agacha-te mais e aproxima os olhos – pondo-se atrás de Christian e, aproveitando-se de seu esforço para ver o tal tesouro, empurrou-lhe com o pé direito e o corpo do inglês precipitou-se no ar. Um breve grito e um baque seco aturdiram Nikola que mal podia acreditar no que acabara de fazer o francês.
   -Mataste, Maurice, mataste Christian! Por quê? Por que o empurraste?
   -Meu caro Nikola, andaste bebendo também? Christian caiu! Ele estava bêbado! Decerto se desequilibrou!
   -Não, eu vi, eu vi! Eu vi quando empurraste o Christian! E agora, vais me matar também? Vais me jogar lá embaixo para ficares com todo o tesouro?
   -Não – respondeu Maurice com um sorriso sardônico – não vou matá-lo agora – apontou o mosquete para Nikola – Christian era um magarefe miserável; creia-me: fiz um favor para sua existência o livrando da terrível carga da inutilidade de uma vida de embriaguez e pequenos golpes. Serviu-me para trazer-me aqui, porquanto tivesse o mapa em mãos, fosse guia e intérprete! Mas sua função havia sido cumprida e eu não poderia dividir meu tesouro com quem o dissipasse de forma vil. Quero-o inteiro para mim! Tu, Nikola, mais uma vez far-me-á lucrar. Use teus poderes e descubra a passagem para o lugar onde está o meu tesouro!
   -Eu sabia que nada valias! Fui ingênuo em acreditar que te emendarias; que a nossa amizade fosse maior – e dolorosamente continuou: - mata-me, Maurice, pois não vou ajudá-lo em teu intento. Não servirei de instrumento e meio para que te engrandeças novamente! – Dito isto, uma nuvem inesperada naquela tarde límpida, cobriu o cume da Pedra e tapou a visão de ambos, de maneira que um não mais pôde ver o outro.
   -Maldito! – Gritava Maurice disparando o mosquete a esmo. Naquele instante, Nikola sentiu faltar-lhe o chão, apagando completamente em seguida.

Continua...

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Trailer do Programa "Histórias Extraordinárias"

A RBS TV liberou hoje o trailer de um dos episódios que fará parte da temporada 2011 da série "Histórias Extraordinárias".
Este episódio, que vai se chamar "À Sombra da Noite", mostrará o caso do Poltergeist de Porto Alegre e os eventos ocorridos durante a madrugada em que o Projeto Neblina esteve dentro do apartamento onde a manifestação aconteceu.



Direção de Juan Zapata
Produção: Zapata Filmes