
Anneliese Michel tinha visões assustadoras de faces demoníacas enquanto, ajoelhada, dedicava uma prece ao Senhor. Vozes invadiam os seus ouvidos com promessas terríveis: a jovem, distante de qualquer possibilidade de Salvação em Crsisto, queimaria eternamente no Inferno. Crises de depressões sucediam-se, já que Anneliese, embora profundamente católica, via crescer em si uma insuportável intolerância a locais e objetos sagrados.
O que era uma simples conjectura tornou-se, para os pais daquela jovem de apenas vinte e três anos, uma convicção inabalável: a filha estava possuída por forças sobrenaturais malignas.

Mas os estudos foram interrompidos. As vozes e visões demoníacas se tornaram cada vez mais constantes e opressoras. Anneliese assumira um comportamento agressivo. Consta que a moça “insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqüência”
Frustrado o tratamento psiquiátrico, os pais de Anneliese buscaram o auxílio da Igreja. O padre Ernest Alt acompanhou o caso. Em 1974, ele chegou à conclusão de que havia indícios veementes de possessão demoníaca, o que requereria a realização de exorcismo. Mas somente em setembro do ano seguinte o bispo de Wüzburg autorizou o ritual, conforme os procedimentos previstos no Rituale Romano.

Argumenta-se que ela “lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão”
Anneliese teria relatado um sonho místico no qual dialogara com a Virgem Maria. A mãe de Jesus teria proposto, à jovem, a seguinte escolha: liberar-se, em proveito próprio, do terrível jugo demoníaco, ou continuar imersa no dolososo martírio, mas em nome da fé cristã. A segunda alternativa seduziu a jovem estudante: ela seria um público exemplo de que os demônios existem e de que exercem os seus nefandos poderes no plano terrestre. Argumenta-se que “Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.
Anneliese predissera quando se daria a sua libertação: 1 de julho de 1976. Consta que, à meia-noite, os demônios finamente abandonaram o corpo da estudante, deixando-a em paz e livre das convulsões impingidas durante tantos anos. Exausta, Anneliese adormeceu. E teve, em seqüência, uma morte tranqüila. Era o fim de um insuportável suplício. “A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
Fonte: Sobrenatural .org e Wikipedia
A seguir vc verá um video com audios do exorcismo de Anneliese
1 Comentário:
Poxa cara o grito assusta mesmo
No filme ficou muito parecido
Vlw pela postagen
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